sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O que significa “segundo a ordem de Melquisedeque”?




Davi profetizou, mil anos antes do nascimento de Jesus, que o Messias seria
“sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque” (Salmo 110:4). O autor de Hebreus cita esta profecia várias vezes, e explica o seu significado em relação à superioridade total de Jesus.

A “ordem de Melquisedeque” não se refere a algum tipo de sociedade secreta ou mística como a Rosa Cruz, os Maçons ou os Templários. Não é alguma organização preservada desde a Antigüidade, nem uma classe de sacerdotes na igreja do Senhor. A expressão “segundo a ordem de Melquisedeque” significa que o sacerdócio de Jesus é do mesmo tipo, ou parecido com, o sacerdócio de Melquisedeque.

Melquisedeque aparece na história bíblica, e some logo em seguida. Ele era rei de Salém e sacerdote de Deus (Gênesis 14:18). Abençoou Abraão e recebeu o dízimo dele depois da vitória do patriarca contra Quedorlaomer.

As Escrituras não relatam nada sobre antepassados nem descendentes de Melquisedeque (o ponto de Hebreus 7:3). Ele servia como sacerdote antes do nascimento de Isaque, então não era descendente da tribo de Levi (um dos netos de Isaque). Era sacerdote aprovado por Deus, independente de linhagem.

Deus fez algumas coisas no Velho Testamento pensando na vinda de Jesus, e assim ajudando o povo a entender a missão de Cristo. Os comentários em Gênesis e Salmos sobre Melquisedeque mostraram a possibilidade de ter um sacerdote que não era sujeito à Lei dada aos israelitas no Monte Sinai. É exatamente isso que o autor de Hebreus nos mostra, usando Melquisedeque como tipo de Cristo.

Jesus não podia ser sacerdote no sistema dado no Monte Sinai (Hebreus 8:4). O fato de Deus ter declarado Jesus sacerdote eterno serve de prova de mudança de lei: “Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei” (Hebreus 7:14). “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (Hebreus 8:6).

Salmo 110, como o autor de Hebreus bem explica, aponta para o perfeito Rei e eterno Sacerdote, Jesus Cristo. Qualquer ensinamento que procura preservar algum sacerdócio humano segundo a ordem de Melquisedeque (como fazem, por exemplo, os mórmons), age por autoridade humana, e não divina (cf. Gálatas 1:10; 2 João 9), e diminui a importância de Jesus Cristo como o eterno e suficiente Sumo Sacerdote.

– Por Dennis Allan - http://www.estudosdabiblia.net/bd13_03.htm

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Qual o significado da estrela de Davi?




A Estrela de David, a estrela de seis pontas, é considerada o símbolo judaico por excelência. Dada sua presença constante nos lares judeus e nas sinagogas, costuma-se atribuir a ela um caráter especificamente judaico. 

No entanto, contrário à crença popular, o hexagrama não é de origem exclusivamente judaica, e foi pouco usado pelos judeus até uns cem anos atrás. Foi somente na época da Emancipação no fim do século XIX, que os judeus resolveram adotar um símbolo que representasse o Judaísmo, assim como a cruz simboliza o Cristianismo. A partir de então, o Magen David (literalmente "Escudo de David") difundiu-se.

A Estrela de David consiste de dois triângulos superpostos em direções opostas. Os vértices do primeiro triângulo representam os três pilares da nossa fé: Deus, Homem e Povo. O segundo triângulo corresponde aos três grandes momentos da nossa história: Criação (passado), Revelação (passado que prossegue no presente) e Redenção (futuro). O primeiro triângulo simboliza a fé judaica; o segundo - a história judaica. Juntos constituem a essência dos nossos ideais.

Mais ainda, dois triângulos entrelaçados, compartilhando o mesmo centro, dão a idéia de um entrosamento entre opostos. A estrela de seis pontas indica assim a união de todas as contradições em perfeita harmonia. Em uma palavra, a Estrela de David é o símbolo máximo da paz universal, Shalom - a missão do Judeu perante toda a humanidade.

Extraído do livro "Os Por quês do Judaismo"

Rabino Henry I. Sobel

Obs: Levando-se em conta a longa e difícil história do povo judeu, chegamos a compreensão de que nossa única esperança é confiar em Deus. As seis pontas da Estrela de David simbolizam o controle de Deus sob o universo em todas as seis direções: norte, sul, leste, oeste, em cima e em baixo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Os Temas dos Livros do Antigo Testamento




Gênesis: O Livro dos Começos
Êxodo: Da Escravidão à Formação da Nação
Levítico: Leis
Números: As Peregrinações no Deserto
Deuteronômio: Um Avivamento nas Campinas De Moabe
Josué: O Cumprimento da Promessa de uma Terra
Juízes: Quando Todos Faziam o que Era Certo Aos Seus Próprios Olhos
Rute: A Lealdade do Amor
1 Samuel: Um Período de Transição
2 Samuel: Um Período de Transição
1 Reis: Profetas e Reis
2 Reis: Profetas e Reis
1 Crônicas: Sacerdotes e Reis
2 Crônicas: Sacerdotes e Reis
Esdras: As Duas Primeiras Voltas do Cativeiro, e a 
Reconstrução do Templo e as Reformas
Neemias: A Reconstrução da Cidade de Jerusalém
Ester: Os Judeus Salvos de um Extermínio
Jó: Por que o justo sofre?
Salmos: O Hinário dos Judeus
Provérbios: Palavras para um Viver Sensato e Cheio de Recompensas
Eclesiastes: “O que devemos fazer na terra?”
Cantares de Salomão: A Ternura do Amor
Isaías: O Profeta Messiânico
Jeremias: O Profeta Chorão
Lamentações: Cinco Canções Tristes
Ezequiel: O Profeta junto ao Rio Quebar
Daniel: O Profeta com Propósito, Perseverança na Oração e Profecia
Oséias: O Profeta cujo Lar Arruinou-se
Joel: O Profeta da Praga dos Gafanhotos e do Pentecoste
Amós: O Profeta da Justiça Social e do Estilo Literário
Obadias: Edom
Jonas: O Profeta Preconceituoso
Miquéias: O Profeta dos Pobres e dos Trocadilhos
Naum: A Canção Funerária de Nínive
Habacuque: O Profeta do “ainda que”
Sofonias: O Profeta com a Lanterna do Juízo (1:12)
Ageu: O Profeta Pós-Exílio da Exortação Literal
Zacarias: O Profeta Pós-Exílio da Exortação Simbólica
Malaquias: O Profeta que Tinha a Última Palavra: a Palavra de Deus para o Fim da Era.


sábado, 12 de novembro de 2011

Devemos fazer sacrifícios de animais nos dias de hoje?




Quando Deus ensinou seu povo a adorá-lo, Ele ressaltou especialmente os sacrifícios. No velho testamento o sacrifício era a forma escolhida por Deus para o povo buscar o perdão pelos seus pecados. Desta forma o homem não só buscava o perdão, porém restaurava o seu relacionamento com Deus.

Qual razão para oferecermos sacrifícios de animais? Simbolicamente o animal tomava o lugar do pecador e pagava a pena pelo seu pecado, era o método expiatório. A morte do animal representava uma vida doada a fim de que outra vida pudesse ser salva.

Este método continuou por todo o velho testamento e foi eficiente em ensinar o povo e guiá-lo de volta para Deus. Já no novo testamento, a morte de Cristo tornou-se o último sacrifício necessário. Ele sofreu as nossas punições de uma vez por todas. A partir de Jesus Cristo todas as pessoas podem ser livres do castigo do pecado, simplesmente crendo NELE e aceitando o perdão que Ele oferece.

"Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação." Hebreus 9:28

João Batista era Elias reencarnado?





Na conversa depois da Transfiguração, Jesus afirmou que "Elias já veio, e não o reconheceram. Entao os discipulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista" (Mateus 17:12-13). De fato, Jesus já havia dito que João cumpriu a profecia da vinda de Elias (Mateus 11:14; veja Malaquias 4:5).


A profecia de Malaquias é importante, porque mostra que Deus enviaria um mensageiro para preparar o caminho de Jesus. Mas, algumas pessoas dizem que João Batista era Elias reencarnado. Vamos ver a resposta da Bíblia a essa noção.

Devemos distinguir entre o sentido simbólico da profecia e a afirmação literal que o próprio João fez em outro lugar. João agiu do mesmo modo de Elias. Usava roupas de pelos (Marcos 1:6; 2 Reis 1:8) e morava nos lugares desertos e afastados (Mateus 3:1; 1 Reis 17:2-6). Elias introduziu uma nova época de profecia, em que Deus julgou o povo rebelde e desobediente. João, também, introduziu uma época de nova revelação, em que o Filho de Deus veio para julgar o mundo. Mas, tudo isso não quer dizer que João era, literalmente, Elias. Quando os sacerdotes e levitas perguntaram para João: "És tu Elias? Ele disse: Não sou" (João 1:21). Ele afirmou que veio para cumprir algumas profecias do Velho Testamento, mas deixou bem claro que não era Elias.

A doutrina de reencarnação faz parte dos ensinamentos de diversas religiões, mas não se encontra nas Escrituras. A Bíblia afirma: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo...." (Hebreus 9:27). Depois da morte, vamos ser julgados por Jesus "segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo" (2 Coríntios 5:10). Observe que ele não falou "por meio dos corpos".

Mais uma advertência: o problema maior da doutrina de reencarnação é a ideia de aperfeiçoamento através de várias vidas. Essa noção nega a doutrina bíblica de salvação pela graça de Deus (Efésios 2:8). Mesmo se fosse possível viver mil vezes, o homem não é capaz de se salvar sozinho. Dependemos da graça do Salvador.

- Por Dennis Allan - http://www.estudosdabiblia.net/bd512.htm

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O rio Jordão na bíblia se dividiu em 2 partes?




Existem passagens na biblia que dizem que as águas do Jordão se abriram. Um exemplo rapido foi depois do arrebatamento de Elias, onde Eliseu invoca o Deus de Elias em frente o Jordão e ele se abre. II Reis 2:11-14

Mas, vamos pela lógica.

Um rio é constituído por águas correntes, logo, quando a bíblia diz que rios como o Jordão se abriram, não foi em 2 partes como na travessia do mar vermelho, até porque o mar não é corrente.

Quando algum rio se abre na bíblia, ele simplesmente é aberto de um lado, já as águas do outro lado evacuam, ou seja, deixam de correr e cessam (porque são correntes).

Pelo fato de um rio ser corrente, ele não se abre em 2 partes, apenas um lado é aberto formando uma coluna, já o outro lado simplesmente deixa de correr e seca, até a travessia de quem o passará.

Por Hamilton Fonseca




domingo, 6 de novembro de 2011

O que eu posso comer e o que não posso?




Muitos crêem que, para se manterem santos, devem observar certas comidas. O Senhor Jesus manifestou-se claramente sobre este assunto, dizendo ser observância uma Doutrina de Homens:

“Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”.

E chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi e entendi: o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem (Leia tudo em Mateus 15:9-19).

Paulo, que era judeu observador do Velho Testamento e conheceu a graça de Deus, tornando-se um cristão fiel, escreveu:

“Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (Rm 14:17). “Eu sei e estou certo, no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesmo imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda” (Rm 14:14). “Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova” (Vers.22).

Este é o segredo para tudo o que você for fazer: a sua própria consciência.

“Mas aquele que tem dúvidas, se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo que não é de fé é pecado.” (Rm 14:22-3).

Nós não podemos julgar nem quem come e nem quem não come. Paulo diz:

"Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come” (Rm 14; 2-3).

O problema é que o fraco sempre quer julgar os outros, e está sempre tentando fazer a cabeça de alguém sobre alimentação. Paulo escreveu:

“Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar" (Rm 14:4). “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer ou pelo beber” (Cl 2:16).

Você não será julgado por causa de comida alguma. Mas siga a sua consciência: se você acha que comer carne de porco é pecado, não coma. Se você não vê problema algum, bom apetite. Não é pecado.


Acesse a fonte: http://www.pazevidacj.com/2010/11/o-crente-cristao-pode-comer-carne-de.html

sábado, 5 de novembro de 2011

Deus criou o mal?





Em Isaías 45:7, Deus diz: "Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas." Aceitamos como verdade inegável esta afirmação de Deus. 

Agora, como devemos entendê-la?
Algumas pessoas têm usado este versículo para definir o caráter de Deus como um ser mal, até sugerindo que o Deus do Velho Testamento é malevolente e vingativo em contraste com Jesus, o bom e benevolente Deus do Novo Testamento. 

Tais conclusões contradizem as claras afirmações do Velho Testamento ("Bom e reto é o Senhor, por isso, aponta o caminho aos pecadores"-Salmo 25:8) e do Novo Testamento ("Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim"- João 14:10-11).

Outros usam o mesmo versículo (Isaías 45:7) para dizer que Deus é um ser "equilibrado" que é tanto bom como mau. Tal idéia é representada em símbolos de falsas religiões, como o "yin-yang". Mas, o Deus verdadeiro não é um conjunto de forças opostas. Ele é perfeitamente bom, e não contém nada de maldade. "Deus é luz, e não há nele treva nenhuma" (1 João 1:5).

Ainda outros têm exagerado o conceito da soberania de Deus até o ponto de negar o livre arbítrio do homem. Segundo alguns sistemas de teologia, Deus decreta tudo, e o homem é impotente para resistir a vontade do Senhor. Pessoas com estas idéias afirmam que Deus predestinou cada pessoa para a salvação ou condenação, e que Jesus morreu somente para salvar as pessoas eleitas pelo capricho de Deus. Tais doutrinas são falsas. Deus chama todos ao arrependimento (Atos 17:30) porque ele não quer que ninguém pereça (2 Pedro 3:9). Jesus provou a morte por todo homem (Hebreus 2:9). Ele mandou que os apóstolos pregassem a toda criatura, e prometeu a salvação àqueles que cressem e fossem batizados (Marcos 16:15-16).

E Isaías 45:7. O que Deus fez? Outras passagens nos ajudam. Deus não criou o mal no sentido moral. "Pois tu não és Deus que se agrade com a iniqüidade, e contigo não subsiste o mal" (Salmo 5:4-5). Deus não tenta ninguém, pois ele é a fonte de "toda boa dádiva e todo dom perfeito" (Tiago 1:13-17).

A palavra "mal" em Isaías 45:7 vem de uma palavra original que pode ter vários sentidos. Neste contexto e em outros onde Deus faz ou traz o mal, a palavra significa "calamidade" ou "punição". É o oposto de paz. Deus usaria Ciro para "abater as nações" (45:1). Em 45:8, Deus promete salvação (paz) e justiça (punição ou mal). Outros trechos usam a mesma linguagem. Os males que Deus ameaçou trazer em 2 Reis 22:16 foram punições e calamidades (veja Josué 23:15, onde aparece a mesma palavra no original).

Então, Deus criou o mal? Sim, no sentido que um Deus justo e santo se afasta do pecador e o castiga por sua iniquidade. Mas Deus jamais criou o pecado, e não tenta ninguém.

Conclusão:

Particularmente acredito que o mal foi criado em sua forma inerte, ou seja, sem exercer influência sobre as demais coisas. Porém Satanás deu origem ao mal e o tirou de sua forma inerte quando se rebelou contra Deus.

- Por Dennis Allan. Conclusão adaptada por Hamilton Fonseca -
 http://www.estudosdabiblia.net/bd98.htm  

Jesus ficou no túmulo durante três dias e três noites?





Respondendo ao pedido dos escribas e fariseus, Jesus disse: “Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra” (Mateus 12:40). 

Esta afirmação tem sido a base para várias conclusões contraditórias. Alguns criam uma cronologia diferente, negando o significado de passagens que dizem que Jesus foi crucificado na “véspera do sábado” (Marcos 15:42; cf. Lucas 23:54) e que foi ressuscitado cedinho no primeiro dia da semana (Mateus 28:1-6), que era o terceiro dia (1 Coríntios 15:4). Outros usam esta dificuldade para dizer que a Bíblia não é confiável, que ela se contradiz.

A Bíblia foi escrita principalmente em hebraico e grego, e estes idiomas, como outros, usam suas próprias maneiras de se expressar, inclusive diversas expressões idiomáticas. Jamais forçaríamos uma interpretação literal de expressões comuns como “pisar em ovos”, “perna-de-pau” ou “bater na mesma tecla”.

As línguas antigas também tinham suas expressões próprias – palavras ou frases figuradas ou idiomáticas. Um exemplo disto é a contagem de tempo pelos judeus. O Rabi Eleazar bar Azaria (100 d.C.) explicou: “um dia e uma noite fazem um ‘iona’ (24 horas), mas um ‘iona’ começado vale um ‘iona’ inteiro”. Entendendo esta maneira de se expressar, compreendemos que um período que inclui parte da sexta-feira, o sábado inteiro e parte do domingo poderia ser descrito como “três dias e três noites”.

Há vários exemplos na Bíblia onde parte de um dia é contada como se fosse um dia inteiro. Ester falou que ia falar com o rei depois dos judeus jejuarem por três dias, e ela entrou na presença do rei “ao terceiro dia”, e não ao quarto dia, que seria literalmente depois dos três dias de jejum (Ester 4:16; 5:1). Roboão mandou que Jeroboão voltasse a ele “após três dias”, e Jeroboão obedeceu quando voltou “ao terceiro dia” (2 Crônicas 10:5,12).

Jesus falou que ressuscitaria “no terceiro dia” (Mateus 16:21; 17:23; 20:19), ou “depois de três dias” (Marcos 8:31; 10:34). Até os inimigos de Jesus entenderam o significado das profecias sobre a ressurreição. Para eles, “depois de três dias” significava “ao terceiro dia” (Mateus 27:63-64).

Quando juntamos todas as evidências, podemos entender que Jesus ressuscitou no terceiro dia, cumprindo perfeitamente as profecias sobre sua morte, sepultamento e ressurreição.

– Por Dennis Allan - http://www.estudosdabiblia.net/bd13_10.htm 

O que quer dizer “culto racional” em Romanos 12:1?





Apresentar os nossos corpos a Deus é o nosso “culto racional” (Romanos 12:1). Qual o significado desta expressão? Para entender o termo usado por Paulo, devemos compreender as duas palavras que ele empregou.

Culto traduz uma palavra grega (latreia) que aparece cinco vezes no Novo Testamento. Na Almeida Revista e Atualizada 2ª Edição, é traduzida “culto” em João 16:2; Romanos 9:4 e 12:1 e “serviço(s) sagrado(s)” em Hebreus 9:1 e 6. Significa serviço. Pode ser o serviço de obediência a Deus em geral, ou pode se referir, como nas duas citações em Hebreus 9, aos atos específicos de louvor dirigidos a Deus. Assim, a palavra culto, em nosso uso hoje, corretamente descreve o serviço dado ao Senhor quando cristãos o adoram. Mas, a mesma palavra pode abranger qualquer ato de obediência que honra o nome de Deus.

Racional vem da palavra grega logikos. Nesta palavra, não é difícil ver a idéia da lógica ou raciocínio. Este adjetivo aparece, no Novo Testamento, somente aqui e em 1 Pedro 2:2, onde descreve o leite espiritual. A forma do substantivo (logos), porém, aparece mais de 300 vezes no NT, e é traduzida por termos como palavra, conta, ensinamento, modo, ditado, testemunho, verbo, etc. A idéia principal tem a ver com discurso e raciocínio.

O que é, então, o nosso culto racional? Uma vez que entendemos o que Deus tem feito por nós, faz sentido nos dedicar a ele em obediência e serviço. O uso da palavra “pois” em Romanos 12:1 mostra que este serviço razoável se baseia nas coisas ditas anteriores. Paulo acabou de falar sobre a profundidade da riqueza de Deus, que nos criou e nos deu a salvação de graça (Romanos 11:33-36). Por isso, devemos nos dedicar ao Senhor.
Nenhuma outra resposta faz sentido. Rejeitar o Deus que nos deu a vida – duas vezes! – seria loucura. Não amar aquele que nos ama tanto não seria sensato. Rebelar-se contra o soberano que tem demonstrado sua bondade e severidade (Romanos 11:22) seria totalmente ilógico.

Romanos 12:1 frisa um fato importante no estudo da palavra de Deus. Nosso estudo nunca deve se reduzir a um exercício acadêmico – aprendendo só para saber. O conhecimento da palavra de Deus exige uma aplicação prática. A maioria das cartas do NT, como é o caso de Romanos, contém uma série de aplicações práticas no final, depois de estabelecer a base doutrinária. Tiago disse: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes” (Tiago 1:22). Este é o nosso culto racional!

Onde Caim encontrou sua esposa?





Esta é uma das perguntas que sempre teimam em reaparecer, algumas vezes usadas para tentar ridicularizar a Bíblia, na sua descrição da criação. Mas, para aqueles que perguntam honestamente, Gênesis 5:4 diz que Adão e Eva tiveram outros filhos e filhas, além de Caim e Abel.

É evidente que Caim escolheu uma esposa entre suas irmãs, ou talvez sobrinhas. Enquanto depois, o casamento com a própria irmã foi condenado como fornicação (Levítico 18), isso foi permitido naqueles primeiros tempos da terra, por causa da necessidade prática.


Atualmente, o casamento com qualquer parente próximo é desaprovado, porque os filhos daqueles que se casam com parentes próximos correm muito risco de serem retardados mentais ou terem defeitos físicos. Isto é devido ao acúmulo dos defeitos genéticos dos parentes próximos. Mas isto não teria causado nenhum problema a Caim. Deus criou Adão e Eva perfeitos. Naquelas primeiras gerações deve ter havido pouca herança acumulada de defeitos a serem passados aos filhos. Então, não houve nenhum problema no casamento entre parentes próximos e Deus, obviamente, o permitiu.

Vivemos em uma época em que algumas pessoas tentam, freqüentemente, invalidar a doutrina da criação. Ela é chamada mito ou conto de fada. Mas a Bíblia apresenta a criação como História e Jesus aceitou as palavras de Gênesis como historicamente verdadeiras (Mateus 19:4-6). Enquanto é verdade que Deus poderia ter resolvido criar o homem pela evolução ou de muitas outras maneiras, a Bíblia ensina que Deus de fato escolheu criar o homem diretamente a partir do pó do chão e soprar nas suas narinas o sopro da vida. Faríamos bem em aceitar a palavra de Deus neste assunto, porque nós não estávamos lá!

- Por Gary Fisher - http://www.estudosdabiblia.net/bd16.htm