domingo, 22 de abril de 2012

Contraste entre a manifestação de deuses pagãos com a auto-revelação do único e verdadeiro Deus Todo-Poderoso


Veja as diferentes manifestações de "deuses" em algumas religiões e compare essas manifestações com a manifestação do único e verdadeiro Deus:



Mabon (pronuncia-se Mêibon) é também conhecido como "Equinócio de Outono" ou "Lar da Colheita" ou "Festival da Segunda Colheita". Dia sagrado no paganismo, em especial na religião Wicca. Celebrado no dia do equinócio de outono, que corresponde a aproximadamente dia 20 de março no hemisfério Sul e no dia 22 de setembro no hemisfério Norte (as datas dos equinócios podem apresentar uma variação de até 3 dias de acordo com o ano).

21 de Setembro (Hemisfério Norte) e 21 de Março (Hemisfério Sul).

Em Mabon o Equinócio de Outono dia e noite tornam-se iguais. À medida que as sombras aumentam, os Pagãos vêem as faces mais sombrias de deuses e deusas (demônios). Para muitos, esse rito honra a velhice e a aproximação do inverno. Ele se manifestava no meio de trevas e escuridão.



Dionisio (Baco) o deus do vinho, se manifestava em rituais pagãos de embriagues e outras coisas mais, encorporando-se nos participantes, inspirando profecia, danças frenéticas e músicas. Tal culto é “dissolução” Ef 5.18




Nas religiões de origem africana, como candomblé, quimbanda etc, as pessoas se reunem em “terreiros” e nesses rituais os orixás, caboclos ou guias (dêmonios) se incorporam em seus “cavalos” (adépitos da religião afro) como são chamados os que recebem tais espíritos (demoníacos), dai em diante começam a agir sobre influência demoniaca, permitindo serem chamados de “cavalos” quando na verdade deveriam ser santos e OVELHAS (e não cavalos) do único e verdadeiro Deus a quem se deveria prestar culto, reverência e adoração.


Estas são as formas sombrias e ignorantes que os deuses (dêmonios) pagãos se manifestam aos seus seguidores. Em meio a trevas e escuridão, fazendo do ser humano um objeto de incorporação e reduzindo a "cavalos" aqueles que deveriam ser a imagem e semelhança do Deus Vivo Gn 1.26-30.

Agora observe como o único e eterno Deus se manifestava no meio do seu povo:

A bíblia diz em Êx 19.18 que o SENHOR se manifestou ao seu povo de Israel no deserto no monte Sinai com fogo, glória e poder, a ponto da bíblia dizer que “Todo o monte tremia grandemente”.



O nosso Deus além de ser o único Deus, é o único que se revela de forma linda e poderosa.

Quando o SENHOR se manifestava, primeiro Ele revelava a Sua identidade, o Seu Nome, e em seguida Ele revelava a sua grandeza e soberania, vemos isso em Isaias 43.11. Quando o SENHOR nosso Deus queria se revelar ao seu povo, ele levantava um homem ou uma mulher, aqui no caso o profeta Isaias e dizia: “Eu sou o SENHOR ( a Sua identidade, e em seguida a sua grandesa), e Ele continua dizendo: e fora de mim não há Salvador.”

Ao invés do nosso Deus se dirigir a nós como “cavalos” Ele se dirige a nós nos chamando de filhos e amigos Jo 1:11-12; Jo 15:14-15.



Me sinto honrado por servir a um Deus que não me vê como um “objeto” a ser incorporado, como uma criatura dispensável, ou como um mero ser humano mesquinho e inútil.

Mas glorifico ao único e verdadeiro Deus por ter me feito a coroa de Sua criação Salmo 8:5, e além disso, por me ter feito a Sua imagem e semelhança Gn 1.26-30, e me ter não como um servo maltrapilho, mas como um amigo e muito mais ainda como um filho amado.

Glória, força e honra, ao Único, Eterno, e Todo-Poderoso Deus, o SENHOR dos Exércitos, pelos séculos dos séculos. Amém!


Por Hamilton Fonseca, graduado em Teologia pela Faculdade Teológica do Espírito Santo. 


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Natal: Cristianização do paganismo



As diversas comemorações do natal têm raízes históricas e antropológicas. Adaptado, no IV século da era cristã, de uma celebração pagã da Igreja Católica Romana, o natal ganha novas interpretações em cada região brasileira.

Geralmente, elas refletem o grau de integração de cada região ou cidade com outras culturas.

Nas áreas rurais do nordeste, de Minas e do Centro-Oeste, sobrevivem as tradições centenárias de forte cunho religioso. É o caso das novenas, das folias de reis e dos presépios artesanais. Em São Paulo, os troncos de galhos de arvores enfeitados com luzinhas minúsculas lembram o natal de Paris ou Nova Iorque, enquanto que o tradicional panetone, imprescindível pelos defensores dessa festa, foi importado da Itália.

Nos estados do sul, colonizados pelos europeus, natal é a temporada dos corais de rua. Belém (Pará) comemora dois natais por ano: O primeiro é o mais importante, é comemorado no dia 12 de outubro. É a festa do Círio de Nazaré. Nesse dia, cerca de 2 milhões de pessoas ocupam as ruas da cidade numa enorme procissão. Os belenenses também comemoram o natal no dia 25 de dezembro, mas é uma festa que não se compara à do Círio.

A origem do natal:

Tem natal na bíblia? Claro que sim. Não há nenhum problema em se Jesus nasceu ou não, o problema é o que fizeram com a história. Qualquer pessoa, por menos esclarecida que seja, sabe que o nascimento de Jesus é um fato incontestável.

Mas de onde surgiram as tradições do natal? Porque aqueles que comemoram o natal realizam o mesmo ritual todos os anos sem saber o significado dessas festas? Qual é o fundamento histórico da escolha do dia 25 de dezembro para a celebração do natal? Jesus nasceu mesmo nesse dia?



Bem, enquanto se sabe exatamente quando Jesus nasceu e ressuscitou, porque as datas coincidem com a páscoa judaica, para o nascimento de Jesus não há pistas seguras. O evangelho de Lucas informa que na época em que Jesus nasceu o imperador romano se chamava Cézar Augusto, a Síria era governada por Quirino e que a Palestina tinha um governador chamado Herodes. Os evangelhos nos dão algumas pistas muito vagas. A mais importante é que a noite devia estar muito quente, pois os pastores estavam com seus rebanhos no campo (Lc 2:8-11), o que joga o nascimento de Jesus para o verão e nunca no frio de dezembro. (Em dezembro é inverno em Israel)

Se não veio da bíblia, então... A origem desta festa não está na bíblia, e sim na celebração a falsos deuses “nascidos” na Babilônia, Grécia, Síria, países asiáticos, que descendo à Europa, se estabeleceu em Roma e na Alemanha. A França capturou a visão, passou para a China e daí, como fonte de comércio, foi distribuída para todas as nações da terra.

A Enciclopédia Barsa, Vol. 11. Pg. 274, fala o seguinte sobre o natal: “A data atual foi fixada no ano de 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava “O Natalis Invicti Solis” (Nascimento do vitorioso Sol) e várias outras festividades decorrentes do solstício de inverno, como a “Saturnália” em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos. A ideia central das missas de natal revela claramente essa origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz”.

Por milhares de anos o homem pagão, em muitas culturas, tem comemorado o 25 de dezembro como um tempo determinado para a adoração ritualística ao deus-sol, quer seja ele chamado deus-sol, Saturno, Oziris, Mithra, Horus, ou simplesmente sol. O nome do deus diferia dependendo da cultura, mas todos tinham uma coisa em comum: Dizia-se que todos tinham nascido em 25 de Dezembro.

Portanto, as festas de inverno que comemoravam o nascimento do deus-sol Mithra eram chamadas de “A natividade”, natividade do sol.

A origem das festas de inverno é encontrada no primeiro deus-sol, Ninrod, da Babilônia (terra da qual a adoração originalmente difundiu-se). Ninrod ao morrer passou a regência a seu filho Tamuz, que designado também como um deus-sol, estabeleceu um festival de inverno para honrar o seu próprio nascimento. O aniversário de Tamuz era celebrado com grandes festas de orgias e bebedices. Importados por Roma, estas festas de meio-inverno se tornaram conhecidas como “Saturnália” e Saturno passou a ser apenas outro nome para Ninrod, ou Tamuz.

Quando o imperador remano Constantino se “converteu” ao cristianismo no início do III século, a “Saturnália” era a festa romana de maior expressão. Começava, segundo a história, em 18 de dezembro e terminava no dia 25, o último dia das saturnais.

Degenerada num carnaval desenfreado que durava toda uma semana, esta festa era a mais vil e imoral de todas as festas da Roma pagã. Debaixo de toda licenciosidade possível, o último dia da festa, 25 de dezembro – era o “dies natalis invicti” (o dia do nascimento do invicto). Quem era o invicto? Saturno, o deus-sol dos romanos, ou Tamuz, adorado na Palestina (Ez 8:14), ou Ninrod, adorado na Babilônia.

O imperador Aureliano estabeleceu em 275 a.d (depois de Cristo) que todos os fiéis e não fiéis obrigatoriamente comemorassem o Natal na data estabelecida pelas autoridades romanas, isto é, 25 de dezembro.

Símbolos de rituais pagãos inseridos nas festividades de natal. Árvores como altares pagãos:



No ocultismo e nas religiões orientais, usa-se uma árvore para invocar os espíritos dos antepassados. A árvore sempre foi usada como um ponto de contato entre demônios e homens. Nos dias dos reis de Israel, a bíblia sempre que se refere a adoração a falsos deuses, não é mesquinha de citar exemplos de árvores como locais de adoração. A árvore de natal é um ponto de contado que os deuses gostam. Todo feiticeiro sabe disso, menos a igreja.

Quem tem uma árvore de natal está legalizando a entrada de guias, orixás e caboclos. Os ocultistas creem que as pessoas são energizadas através de árvores. A árvore de natal é um símbolo de consagração, é uma fábula do chamamento de adoração a deuses babilônicos.

Os antigos babilônios tinham o costume de consagrar uma árvore aos pés dos deuses e depois a levavam para casa como aprovação desses deuses; por não poder fazer a réplica da imagem, a árvore era o símbolo do deus dentro de casa. Essa árvore estava sempre relacionada a um pinheiro. O pinheiro faz parte de um ritual de adoração a Ninrod e a Semíramis. Com a árvore de natal dentro de nossa casa estamos ressuscitando um trono babilônico, dando legalidade para demônios agirem.

Velas:



A vela é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida no ritual do natal está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Dentro das escolas que estudam o paganismo as velas são chamadas de demônios; é a simbologia de manter os demônios vivos.

Guirlandas: Em grego é “stephano”, em latim “corona.” São memoriais de consagração. Eram usadas como enfeites, celebração nos esportes, como ofertas para funerais, celebração em memória aos deuses, oferendas a vitalidade do mundo vegetal, celebração das vitimas sacrificadas aos deuses pagãos. Essas coroas verdes que muitos colocam nas portas de suas casas como adorno não passam de um instrumento de chamamento e legalidade de entrada de deuses. Elas ficam nas portas porque são os lugares de entrada onde os que chegam recebem as boas vindas. (bem sugestivo não é?!).

Nos templos pagãos antigos elas aparecem como símbolos relacionados ao deus Apolo, indispensáveis no culto a Zeus, como homenagem a Demeter (Ceres em latim), ou seja, Semíramis, a mãe de Tamuz, esposa de Ninrod. Ainda como adorno a divindades pagãs, aparecia na cabeça da virgem que daria a luz um filho em cuja mão direita havia uma espiga de milho, dando sinal de fertilidade. No Egito aparecem como Isis e Osíris, nos países asiáticos como Cibele e Dionísio, em Roma a versão europeia era Fortuna e Júpiter, na Grecia eram adorados como Irene e Plutos, e na Babilônia como Semíramis e Ninrod. 

Aparecem ainda como sinal de reverência a Frigio da agricultura, ou seja, Sabázio, um deus a quem os alimentos são consagrados. Todos eles exigiam as guirlandas.

Presépio:



O primeiro foi montado em 1223 por São Francisco de Assis numa gruta próxima a cidade de Greccio, a 65 quilômetros de Roma. Os reis magos aparecem pela primeira vez nos presépios em Florença, sob o domínio dos Médici. O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiguidade babilônica. É um estímulo a idolatria. Na verdade uma convocação que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material.

Papai Noel:



Papai Noel não é um santo, é um ídolo. Foi inspirado em São Nicolau, um católico que vivia na cidade de Lycia, na atual Turquia, durante o século IV. O bom velhinho como se conhece hoje, no entanto, de roupas e capuz vermelho e um saco de presentes nas costas, surgiu no século XIX numa ilustração do cartunista Thomas Nast, e só ganhou fama numa propaganda da Coca-Cola em 1931. Hoje é um dos símbolos universais do natal. (Sem contar que o Sr. Noel possui 3 atributos exclusivos do Deus Vivo, a onipotência, a onisciência e a onipresença, pois ele é onisciente ao saber se uma criança foi boa durante todo o ano para poder ganhar um presente, é onipotente para poder realizar qualquer pedido de natal de uma criança e é onipresente, pois na noite de natal ele está presente em todas as partes do mundo para poder entregar os presentes. Uma ofensa ao Deus Vivo e Todo-Poderoso).

Troca de presentes:



Nos países nórdicos acontecia o ritual em que as pessoas subiam as montanhas de madrugada e lá choravam em sacrifício ao deus sol. Esperavam surgir os primeiros raios de sol e entregavam presentes uns aos outros, enquanto diziam: “Você jamais se esqueça dos deuses sobre nós!” O presente significava a materialização das bênçãos dos deuses e a eternização do pacto. (O comércio que o diga o quanto isso é bom)

A visão de Roma:

A intenção do natal é prender Jesus na celebração do nascimento e esquecer-se de Jesus na celebração da volta. É apagar a luz da revelação e prender os menos esclarecidos na esfera do material.

O natal hoje é um culto comercial que rende muito dinheiro. Nesta época, as vitrines são invadidas por gnomos, que na verdade são demônios que habitam florestas e árvores. O natal se tornou um culto a demônios assumidamente.

O natal, atualmente comemorado em 25 de dezembro, é uma festa pagã, e não tem nada a ver com Jesus. A ideia de Roma ao instituir o dia 25 de dezembro como o natal de Jesus era apenas cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, ou seja, fazer uma aliança do puro com o profano. O cristão recebe um pouco do pagão e o pagão recebe um pouco do cristão. A exaltação do Rei dos reis não existe.

Mas Deus está levantando hoje uma geração de Gaditas (1Crônicas 12:8) para desmascarar o inimigo. Muitos cristãos hoje já não estão mais “engolindo” o natal. Baruch Habah B’shem Adonai! Bendito o que vem em nome do SENHOR! (Lucas 13:35).

Oniel Storck, pastor da Igreja Presbiteriana Renovada de Iúna/ES
Texto extraído da revista “gospel Link”, dezembro de 2005, ano 2 – N° 6, pg. 16-19


segunda-feira, 16 de abril de 2012

A natureza declara a existência de Deus



A bíblia diz que “os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento as obras de suas mãos.” Sl 19.1. Ou seja, a própria natureza declara a existência de Deus, o seu Criador...

Veja o que prossegue abaixo, e comprove se isso é coincidência:

A rotação, que é o que a terra dá uma volta em torno do seu próprio eixo, dura 24 horas. Se o tempo de rotação fosse diminuído em 1 décimo, os dias, seriam 10 vezes mais longos, e a noite, 10 vezes mais longa, com isso durante o dia, o sol queimaria toda a vegetação, e o que sobrou, seria morto pelo gelo da noite.. Isso é obra do acaso, ou é a manifestação do poder do Criador, que é Deus?

O planeta terra esta a uma distancia adequada do sol, para a vida animal e vegetal, se o planeta terra tivesse a distancia de Venus e Mercúrio, toda a vida seria torrada. E se o planeta terra tivesse a distancia de Marte e plutão que é pro sol, seria tão congelada, que não poderia ter vida. É obra do acaso a distancia da terra pro sol?

A atmosfera, ela possui uma espessura ideal para suportar, os milhões de meteoritos, de chuvas de meteoritos, que penetram nela, a uma velocidade de 45 km por segundo. Se você quiser ter uma idéia do que é isso, multiplica 45 por 3.600 para você ver o que é isso por hora, porque nós temos idéia de hora, em quilômetros por hora, e você vera que é uma velocidade espantosa.

Se a atmosfera não tivesse a densidade que ela tem, o planeta terra receberia todo dia um bombardeio de meteorito, e mataria toda vida animal e vegetal. E eu pergunto você acha que a densidade da atmosfera é por acaso para suportar isso?

A lua esta a uma distancia da terra de 384 mil quilômetros, se a lua estivesse a 80 mil quilômetros da terra, as mares, que hoje são inofensivas, inundariam o planeta terra 2 vezes ao dia. Isso é obra do acaso a distancia da lua pra terra?

Se a terra tivesse o mesmo tamanho da lua, o seu diâmetro fosse igual o da lua, a terra não teria capacidade gravitacional para segurar as águas, e nem tão pouco a atmosfera. Você acha que isso é obra do acaso?

Se o diâmetro da terra fosse dobrado, isto é, se a terra tivesse o tamanho dobrado do que tem, a pressão atmosférica seria tão violenta, que dificilmente poderia haver vida aqui. Você acha que é obra do acaso, o tamanho exato do planeta terra?

Escute essa agora, só o código genético de uma ameba, tem informações para preencher mais de 1000 vezes a enciclopédia britânica.

A estrutura mais complexa do universo é o cérebro humano, ele possui 100 bilhões de células, que tem entre 10.000 a 100.000 ramificações interligadas entre elas. O total de ligações no teu cérebro é de 1 quadrilhão, 10 elevado a 15.

O cérebro pesa em média, 1 quilo e 300 gramas. Não existe tecnologia no mundo, para fazer uma rede de comunicações do tamanho do cérebro. Você acha que isso é obra do acaso?

O doutor Robert Clark, PHD em bioquímica, da universidade de Cambrid, no seu livro "Universo, plano ou acidente?", ele diz: "É impossível, que se olhe para química, pra física, pra biologia, pra astronomia, entender o universo como obra do acaso, mais sim entendê-lo como obra de engenhosidade e projeto deliberado.", Glória a Deus por isso.

Um cientista soviético chamado Dimitri, este homem possui 3 doutorados em ciências, ele é um nome mundial, ele diz que a evolução trouxe problemas para ciência, porque emperrou o conhecimento, porque toda a ciência teve que se submeter à teoria da evolução.

Nada disso é obra do acaso.

Isaias 45.12 diz: "Eu é que fiz a terra, e nela criei o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todo o seu exército dei as minhas ordens."


O universo não é obra do acaso, mais o universo é sim, o projeto de um Deus Todo-Poderoso e inigualável...

E toda glória seja dada a Deus por isso.

Texto extraído de um sermão do pastor Silas Malafaia.


sábado, 14 de abril de 2012

Uma abordagem médica, jurídica, científica e teológica sobre o aborto



O parecer médico, jurídico, científico e teológico sobre o aborto:

O parecer médico sobre as consequências do aborto: Prática do Aborto causa transtornos psicológicos na mulher:



Hoje, diante do grande número de abortos "legalizados" que acontece no mundo - cerca de 26 milhões no ano, alguns especialistas tem estudado os efeitos dessa "violência" na psique da mulher.  É surpreendente que ainda hoje não se levem em consideração os efeitos que a 'interrupção voluntária da gravidez' provoca na mulher. Algo "ignorado" pelos meios que querem, de qualquer forma, promover o aborto como um direito.

Este é o alerta de dois especialistas, o professor Tonino Cantelmi, psiquiatra e psicoterapeuta, e Cristina Carace, psicóloga clínica, em uma intervenção enviada à Zenit acerca da síndrome pós-aborto. 

Autores de publicações sobre a matéria e responsáveis do Centro para o Tratamento da Síndrome Pós-Aborto, com sede em Roma, os dois advertem de que cada vez se está evidenciando mais a repercussão do aborto na aparição de transtornos psicológicos. 

Os efeitos psicológicos do aborto "são extremamente variados e não parecem estar determinados pela educação recebida ou pelo credo religioso", apontam. 
“A reação psicológica ao aborto espontâneo e ao aborto involuntário é diferente"; está relacionada, esclarecem, com as características de cada um desses dois sucessos: "o aborto espontâneo é um evento imprevisto e involuntário, enquanto o IVE (aborto provocado interrompendo o desenvolvimento do embrião ou do feto e extraindo-o do útero materno) contempla a responsabilidade consciente da mãe".

"O vínculo mãe-feto começa imediatamente depois da concepção, também nas mulheres que projetam abortar, afirmam, enquanto os processos psicológicos substantivos a esta relação precoce são inconscientes e vão além do controle consciente da mãe".

Assim, "uma mulher, frente à escolha de levar a cabo ou não a gravidez, vive sentimentos ambivalentes e extremamente dolorosos, que a deixam muito vulnerável a qualquer influência, tanto interna como externa", sublinham. 

Assim, "pensando que abortar pode ajudá-la a sentir-se melhor" ou pode contribuir "para voltar a colocar as coisas em seu lugar", a mulher "pode se encontrar com uma decisão que não corresponde a uma escolha consciente e que sucessivamente pode provocar graves sentimentos de arrependimento", explicam. 


O "dia depois" do aborto voluntário:



Ambos especialistas concordam em que, imediatamente depois do aborto, a mulher pode experimentar uma redução dos níveis de ansiedade, pois decai o elemento ansiógeno constituído por uma gravidez indesejada; mas sucessivamente, "muitíssimas mulheres vivem uma ansiedade maior, apresentando transtorno de estresse pós-traumático, depressão e maior risco de suicídio e abuso de substâncias".

"Estes transtornos devem-se a um profundo sofrimento que envolve a mulher que abortou voluntariamente e podem manifestar-se também bastante tempo depois do aborto, para logo durar às vezes vários anos", confirmam. 

A marca traumática do aborto voluntário procede do fato, apontam, de que "quando a mulher descobre que espera uma criança, não o considera só um 'embrião' ou um 'monte de células', mas o próprio filho, um ser humano pequeno e indefeso que está crescendo dentro de seu próprio corpo, de forma que abortar significa que se mata de maneira voluntária a própria criança".

Uma porcentagem considerável de mulheres que abortaram desenvolve o transtorno de estresse pós-traumático, cujos sintomas são "lembranças desagradáveis, recorrentes e intrusivas da IVE, que se manifestam em imagens, pensamentos ou percepções; sonhos desagradáveis e recorrentes do sucesso; sensação de reviver a experiência do aborto através de ilusões, alucinações e episódios dissociativos nos quais através do 'flashback', ressurge a lembrança; mal-estar psicológico intenso à exposição de fatores desencadeantes internos ou externos que simbolizam ou se assemelham a algum aspecto do evento traumático, como o contato com recém-nascidos, mulheres grávidas, voltar ao lugar onde se praticou a IVE ou submeter-se a um exame ginecológico; evita persistentemente todo estímulo que possa associar-se com o aborto", enumeram os especialistas.

Já começam a definir estes transtornos como "síndrome pós-aborto", sublinha, que muito frequentemente também "evolui em uma vivência da dor e temor que determina mudanças no comportamento sexual, depressão, aumento ou início de consumo de álcool ou outras drogas, mudanças do comportamento na alimentação, transtornos somáticos, isolamento social, transtornos de ansiedade, perda de autoestima, idealização suicida e tentativas de suicídio".

“Todos estes transtornos podem manifestar-se também vários meses depois da intervenção, no aniversário da IVE ou no do hipotético nascimento da criança", sem esquecer que as mulheres que abortaram anteriormente "podem seguir tendo sentimentos de culpa ou depressão ligados a tal aborto, inclusive durante as gravidezes sucessivas", advertem o professor Cantelmi e a psicóloga Carace.


A permissão jurídica do aborto no Brasil:



No Brasil, só há duas situações em que o aborto é permitido: em casos de estupro ou quando a gravidez implica risco para a gestante. Em quaisquer outros casos a interrupção da gravidez é considerada crime. Espera-se ainda para este ano (2012) uma decisão final do Supremo Tribunal Federal que pode liberar ou proibir em definitivo o aborto de fetos anencéfalos no país. 


O parecer científico:



5 respostas da ciência sobre quando se inicia a vida:

1. Visão genética:

A vida humana começa na fertilização, quando espermatozoide e óvulo se encontram e combinam seus genes para formar um indivíduo com um conjunto genético único. Assim é criado um novo indivíduo, um ser humano com direitos iguais aos de qualquer outro. É também a opinião oficial da Igreja Católica.

2. Visão embriológica:

A vida começa na 3ª semana de gravidez, quando é estabelecida a individualidade humana. Isso porque até 12 dias após a fecundação o embrião ainda é capaz de se dividir e dar origem a duas ou mais pessoas. É essa ideia que justifica o uso da pílula do dia seguinte e contraceptivos administrados nas duas primeiras semanas de gravidez.

3. Visão neurológica:

O mesmo princípio da morte vale para a vida. Ou seja, se a vida termina quando cessa a atividade elétrica no cérebro, ela começa quando o feto apresenta atividade cerebral igual à de uma pessoa. O problema é que essa data não é consensual. Alguns cientistas dizem haver esses sinais cerebrais já na 8ª semana. Outros, na 20ª.

4. Visão ecológica:

A capacidade de sobreviver fora do útero é que faz do feto um ser independente e determina o início da vida. Médicos consideram que um bebê prematuro só se mantém vivo se tiver pulmões prontos, o que acontece entre a 20ª e a 24ª semana de gravidez. Foi o critério adotado pela Suprema Corte dos EUA na decisão que autorizou o direito do aborto.

5. Visão metabólica:

Afirma que a discussão sobre o começo da vida humana é irrelevante, uma vez que não existe um momento único no qual a vida tem início. Para essa corrente, espermatozoides e óvulos são tão vivos quanto qualquer pessoa. Além disso, o desenvolvimento de uma criança é um processo contínuo e não deve ter um marco inaugural.

Veja esse compêndio da Universidade de Princeton:

Para quem tiver a paciência e a humildade de ouvir os maiores especialistas do mundo na área, segue abaixo suas opiniões extraídas de seus respectivos livros.

A vida humana se inicia na fertilização do óvulo com o espermatozoide:

Tradução livre: Silvio L. Medeiros – http://culturadavida.blogspot.com

1- "O desenvolvimento do embrião começa no estágio 1 quando o espermatozóide fertiliza óvulo e juntos se tornam um zigoto" (Marjorie England, professor da Faculdade de Medicina de Ciências Clínicas, Universidade de Leicester, Reino Unido).

2- “O desenvolvimento humano começa depois da união dos gametas masculino e feminino durante um processo conhecido como fertilização (concepção)”.

Fertilização é uma sequência de eventos que começa com o contato de um espermatozóide com um óvulo em sequência e termina com a fusão de seus núcleos e a união de seus cromossomos formando uma nova célula. Este óvulo fertilizado, conhecido como zigoto, é uma larga célula diploide que é o começo, o primórdio de um ser humano" (Keith L. Moore, premiado professor emérito e cátedra da divisão de anatomia da Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto, Canadá).

3- "Embrião: um organismo no estágio inicial de desenvolvimento; em um homem, a partir da concepção até o fim do segundo mês no útero" (Ida G. Dox, autora sênior de inúmeros livros de referência para médicos e cientistas, premiada, trabalhou na Escola de Medicina da Universidade de GeorgeTown).

4- "Para o homem o termo embrião é usualmente restringido ao período de desenvolvimento desde a fertilização até o fim da oitava semana da gravidez" (William J. Larsen, PhD, Professor do Departamento de Biologia Celular, Neurologia e Anatomia, membro do Programa de Graduação em Desenvolvimento Biológico do Colégio de Medicina da Universidade de Cincinnati).

5- "O desenvolvimento de um ser humano começa com a fertilização, processo pelo qual duas células altamente especializadas, o espermatozóide do homem e o óvulo da mulher, se unem para dar existência a um novo organismo, o zigoto" (Dr. Jan Langman, MD. Ph.D., professor de anatomia da Universidade da Virgínia).

6- "Embrião: o desenvolvimento individual entre a união das células germinativas e a conclusão dos órgãos que caracteriza seu corpo quando se torna um organismo separado… No momento em que a célula do espermatozóide do macho humano encontra o óvulo da fêmea e a união resulta num óvulo fertilizado (zigoto), uma nova vida começa… O termo embrião engloba inúmeros estágios do desenvolvimento inicial da concepção até a nona ou décima semana de vida" (Van Nostrand’s Scientific Encyclopedia).

7- "O desenvolvimento de um ser humano começa com a fertilização, processo pelo qual o espermatozóide do homem e o óvulo da mulher se unem para dar existência a um novo organismo, o zigoto" (Thomas W. Sadler, Ph.D., Departamento de Biologia Celular e Anatomia da Universidade da Carolina do Norte).

8- "A questão veio sobre o que é um embrião, quando o embrião existe, quando ele ocorre. Eu penso como você sabe que no desenvolvimento, vida é um continuum… Mas penso que uma das definições usuais que nos surgiu, especialmente da Alemanha, tem sido o estágio pelo qual esses dois núcleos (do espermatozóide e do óvulo) se unem e as membranas entre eles se chocam" (Jonathan Van Blerkon, Ph.D., pioneiro dos procedimentos de fertilização em vitro, professor de desenvolvimento molecular, celular da Universidade de Colorado, reconhecido mundialmente como o preeminente expert na fisiologia do óvulo e do espermatozóide).

9- "Zigoto. Essa célula, formada pela união de um óvulo e um espermatozóide, representa o início de um ser humano. A expressão comum "óvulo fertilizado" refere-se ao zigoto" (Keith L. Moore, premiado professor emérito e cátedro da divisão de anatomia da Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto, Canadá; Dr. T.V.N. Persaud é professor de Anatomia e Chefe do Departamento de Anatomia, professor de Pediatria e Saúde Infantil, Universidade de Manitoba, Winnipeg, Manitoba, Canadá. Em 1991, recebeu o prêmio mais importante no campo da Anatomia, do Canadá, o J.C.B. Grant Award, da Associação Canadense de Anatomistas).

10- "Embora a vida seja um processo contínuo, a fertilização é um terreno crítico porque, sob várias circunstâncias ordinárias, um novo, geneticamente distinto organismo humano é por isso mesmo formado… A combinação dos 23 cromossomos presente em cada pró-núcleo resulta nos 46 cromossomos do zigoto. Dessa forma o número do diploide é restaurado e o genoma embrionário é formado. O embrião agora existe como uma unidade genética" (Dr. Ronan O’Rahilly, professor emérito de Anatomia e Neurologia Humana na Universidade da Califórnia).

11- "Quase todos os animais maiores iniciam suas vidas de uma única célula: o óvulo fertilizado (zigoto)… O momento da fertilização representa o ponto inicial na história de uma vida, ou ontogenia, de um individuo" (Bruce M. Carlson, M.D, Ph.D., pesquisador professor emérito da Escola Médica de Desenvolvimento Biológico e Celular).

12- "Deixe-me contar um segredo. O termo pré-embrião tem sido defendido energicamente por promotores da Fertilização In Vitro por razões que são políticas, não científicas. O novo termo é usado para prover a ilusão de que há algo profundamente diferente entre o que não médicos biólogos ainda chamam de embrião de seis dias de idade e entre o que todo mundo chama de embrião de dezesseis dias de idade. 

O termo pré-embrião é usado em arenas políticas – aonde decisões são feitas para permitir o embrião mais novo (agora chamado de pré-embrião) de ser pesquisado – bem como em confinados escritórios médicos, aonde pode ser usado para aliviar preocupações morais que podem ser expostos por pacientes de fertilização in vitro. "Não se preocupe", um médico pode dizer, “é apenas um pré-embrião que estamos congelando ou manipulando”. Eles não se tornaram embriões humanos reais até que coloquemo-los de volta ao seu corpo" (Lee M. Silver, professor da célebre Universidade de Princeton no Departamento de Biologia Molecular e da Woodrow Wilson School of Public and International Affairs).


O parecer bíblico teológico. Uma análise do salmo 139:



Analisemos o Salmo 139 a partir dos versículos 13-16 - Com base neste verso, pode-se concluir que a Bíblia considera o aborto como um assassinato?

PROBLEMA: Segundo esta passagem, Deus considera um ser humano aquele que ainda não nasceu. Entretanto, se o feto é realmente um ser humano, então o aborto provocado é a execução deliberada da morte de uma pessoa inocente. Esta passagem nos mostra então que Deus considera o aborto provocado como um assassinato?

SOLUÇÃO: Sim. Muitas outras passagens reforçam esta posição.

Primeiro, aquele que ainda não nasceu é intimamente conhecido por Deus, e recebe o chamado de Deus. Em Jeremias 1:5, Deus diz: "Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações".

Segundo, o que ainda não nasceu é referido como tendo características de uma pessoa: pecado, como no Salmo 51:5; ou alegria, como em Lucas 1:44.

Terceiro, aquele que fere um feto recebe a mesma punição do que fere um adulto. Em outra parte (veja os comentários de Êxodo 21:22-23 abaixo), a mesma punição é dada pelo mal causado à mulher ou à criança que está em gestação. Deus considera o não-nascido como um perfeito ser humano. E tomar deliberadamente a vida de um ser humano inocente é assassinato.

ÊXODO 21:22-23 - Esta passagem mostra que um ser ainda não nascido tem menos valor do que um ser adulto?

PROBLEMA: De acordo com algumas traduções da Bíblia, este texto ensina que, se dois homens brigarem, e a mulher de um deles tiver um aborto, o responsável "será obrigado a indenizar segundo o que lhe exigir o marido da mulher" (v. 22). Mas, se da briga resultar a morte da mulher, a penalidade seria a pena capital (v. 23). Isto não prova então que o feto não era considerado um ser humano, como o era a mãe?

SOLUÇÃO: Primeiro, antes de mais nada, há aqui uma tradução inadequada. O grande erudito em hebraico, Umberto Cassuto, traduziu este texto corretamente, da seguinte maneira: "Se homens brigarem, e ferirem não intencionalmente uma mulher com criança, e seus filhos forem dados à luz, porém sem maior dano - isto é, nem a mulher nem as crianças morrerem -aquele que feriu será obrigado a indenizar segundo o que lhe exigir o marido da mulher; e pagará como os juízes lhe determinarem. Mas, se houver dano grave, isto é, a mulher ou as crianças morrerem, então, darás vida por vida." {Commentary on the Book of Exodus - Comentário do Livro de Êxodo - Magnes Press, 1967).
A tradução acima torna o sentido bem claro. É uma passagem de peso contra o aborto, afirmando que um feto tem o mesmo valor que um ser humano adulto.

Segundo, a palavra hebraica (yatsa), erroneamente traduzida pelo verbo "abortar", na verdade significa "sair" ou "dar à luz". No AT, é a palavra regularmente empregada com o sentido de dar à luz com vida. De fato, ela não tem nenhum emprego no sentido de "aborto provocado", embora tenha o sentido de dar à luz um natimorto. Mas nessa passagem, como em praticamente todos os textos do AT, a referência é a um nascimento com vida, embora prematuro.

Terceiro, há uma outra palavra hebraica para "aborto" (shakol), que não é usada. Já que ela era disponível e não foi empregada, tendo sido preferida a palavra que expressa um nascimento com vida, não há razão para supor que o sentido não seja realmente este: o de dar à luz uma criança com vida.

Quarto, a palavra usada com referência a que a mulher deu à luz é yeled, que significa "criança". A Bíblia usa a mesma palavra para "bebês" e para "criancinhas" (Gn 21:8; Êx 2:3). Daí, o não nascido é considerado um ser humano igual a uma criancinha.

Quinto, se qualquer dano acontecesse, seja para a mãe, seja para o filho, a mesma punição era devida: "vida por vida" (v. 23). Isso demonstra que o feto possuía o mesmo valor que sua mãe.

Sexto, outras passagens do AT ensinam que o feto é um ser humano em seu sentido mais completo. O NT confirma esta mesma posição (cf. Mt 1:20; Lc 1:41,44).

Salmo 139: 13-14 – Depois de falar da onipresença de Deus, Davi retrata seu poder e habilidade. Para isso, concentra-se na onipotência divina demonstrada por meio de desenvolvimento maravilhoso de um bebê no ventre de sua mãe. Numa partícula de matéria aquosa menor do que o pingo sobre a letra “ i ” se concentram programadas todas as características futuras da criança: a cor da pelo, dos olhos e do cabelo, as feições, as habilidades inatas. Tudo que a criança será física e mentalmente está contido na forma germinal que é o óvulo fecundado. Dele se desenvolverão: 60 trilhões de células, 160 mil quilometros de fibras nervosas, quase 100 mil quilometros de vasos responsáveis por fazer o sangue circular pelo corpo, 250 ossos, isso sem falar nas juntas, nos ligamentos e nos músculos. (RADMACHER, documentação adicional indisponível)

Davi descreve a formação do feto com sensibilidade e beleza extraordinárias. “Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe”. Sim, Deus formou nosso interior; cada parte é uma maravilha de engenharia divina. Considere o cérebro, por exemplo, com sua capacidade de registrar fatos, sons, odores, imagens, tato e dor, bem como de recordar e fazer cálculos, sem falar na habilidade de tomar inúmeras decisões e resolver problemas.

Deus nos formou no seio (ou “ventre”; NVI) de nossa mãe, uma descrição apropriada do modo notável com que ele entretece os músculos, tendões, ligamentos, nervos, vasos sanguíneos e ossos da estrutura humana.

Davi irrompe em louvores ao Senhor. Ao pensar no ser humano, o ápice da criação divina, confessa que foi formado por modo assombrosamente maravilhoso. Quanto mais pensamos nas maravilhas do corpo humano, em sua organização, complexidade, beleza, instintos e elementos herdados, mais nos admiramos com o fato de pessoas versadas em ciências naturais não crerem num Criador infinito.

139:15 – Mais uma vez, o salmista volta ao tempo em que seu corpo estava sendo formado no ventre materno. Observe como ele usa a primeira pessoa do singular para se referir ao embrião ou feto. De acordo com a visão bíblica, a personalidade humana existe antes do nascimento; por isso, o aborto, exceto em casos de necessidade médica extrema, é homicídio.

Davi estava ciente  de que Deus o conhecia por inteiro desde o princípio. Seus ossos não foram encobertos do Senhor quando estava sendo formado em segredo e entretecido com grande habilidade como nas profundezas da terra. Fica claro que o sentido não é literal, pois ninguém é formado abaixo da superfície da terra. No contexto, a expressão “nas profundezas da terra” é sinônima de “no seio de minha mãe”. Encontramos uma expressão semelhante em Efésios 4:9, texto no qual o apostolo Paulo diz que Cristo desceu “às regiões inferiores da terra”. Também nesse caso, o contexto indica que ele entrou no mundo pela atecâmara do ventre da virgem, uma referencia a encarnação.

139:16 – Ao falar de sua substância [...] informe, Davi emprega um termo que descreve algo enrolado ou embrulhado. Para Barnes e outros comentaristas, a palavra denota de modo mais adequado, o embrião ou feto, “no qual todos os menbros do corpo ainda se encontram dobrados ou não desenvolvidos, ou seja, antes de assumirem forma ou proporções claras”. Mesmo na fase preliminar da existência, os olhos do Senhor contenplavam o salmista mavioso de Israel.

E, no [...] livro de Deus, todos os [...] dias da vida de Davi já haviam sido registrados pelo arquiteto divino antes do momento histórico em que o salmista anunciou sua chegada ao mundo com o primeiro choro estridente.




Bibliografia:

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Moore, Keith L. Essentials of Human Embryology. Toronto: B.C. Decker Inc, 1988, p.2

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Walters, William and Singer, Peter (eds.). Test-Tube Babies. Melbourne: Oxford University Press, 1982, p. 160

Langman, Jan. Medical Embryology. 3rd edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1975, p. 3

Considine, Douglas (ed.). Van Nostrand's Scientific Encyclopedia. 5th edition. New York: Van Nostrand Reinhold Company, 1976, p. 943

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Jonathan Van Blerkom of University of Colorado, expert witness on human embryology before the NIH Human Embryo Research Panel -- Panel Transcript, February 2, 1994, p. 63

Moore, Keith L. and Persaud, T.V.N. Before We Are Born: Essentials of Embryology and Birth Defects. 4th edition. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1993, p. 1

O'Rahilly, Ronan and Müller, Fabiola. Human Embryology & Teratology. 2nd edition. New York: Wiley-Liss, 1996, pp. 8, 29. This textbook lists "pre-embryo" among "discarded and replaced terms" in modern embryology, describing it as "ill-defined and inaccurate" (p. 12)

Carlson, Bruce M. Patten's Foundations of Embryology. 6th edition. New York: McGraw-Hill, 1996, p. 3

Silver, Lee M. Remaking Eden: Cloning and Beyond in a Brave New World. New York: Avon Books, 1997, p. 39

Commentary on the Book of Exodus - Comentário do Livro de Êxodo - Magnes Press, 1967

Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia / Norman Geisler, Thomas Howe; traduzido por Milton Azevedo Andrade. — São Paulo: Mundo Cristão, 1999

MacDonald, William, 1917-2007. Comentário bíblico popular, Antigo testamento/ editado com introduções de Art Farstad – São Paulo: ed. Mundo Cristão, 2011.

Bíblia Sagrada