"disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do SENHOR, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão." (Êx 16:3)
Alguns cristãos, em momentos de fraca fé, podem se ver tentados a olharem para trás, a sentirem falta da vida razoavelmente tranquila que viviam antes, a semelhança de Israel que se recordava com lamento da comida egípcia, a qual se fartavam enquanto ainda eram escravos em terra alheia. Por um instante, podem se questionar de sua peregrinação, de suas lutas, vindo inclusive a invejar os que levam uma vida afastada de Deus, assim como o salmista do salmo 73; existe, porém, uma advertência e um encorajamento para os que estão passando por momentos assim. A advertência é que: “Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus”. (Lc 9:62) - O encorajamento nos afirma que: "Feliz é aquele que suporta com paciência as provações e tentações, porque depois receberá a coroa da vida que Deus prometeu àqueles que o amam." (Tg 1:12)
Não olhe para trás, esqueça o Egito, siga o exemplo de Moisés, resistindo e perseverando, ao invés de querer se entregar aos prazeres transitórios do pecado. Comece a ter em vista a sua grande recompensa (Hb 11.25-26). Esteja certo de que existe um desfecho e um final muito mais excelente para aqueles que são fiéis. Por isso, se esqueça "...das coisas que ficaram para trás...” e avance “...para as que estão adiante…” prossiga ”...para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." (Fp 3:13-14)
Esqueça o Egito, olhe para o céu! (Rm 8.18)
Por Hamilton Fonseca