“Pois desde a criação do
mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina,
têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de
forma que tais homens são indesculpáveis.” Romanos
1:20
“Todo aquele que pecar sem a
lei, sem a lei também perecerá, e todo aquele que pecar sob a lei, pela lei
será julgado... De fato, quando os gentios, que não têm a lei, praticam
naturalmente o que ela ordena, tornam-se lei para si mesmos, embora não possuam
a lei;
Pois mostram que as
exigências da lei estão gravadas em seus corações. Disso dão testemunho também a
consciência e os pensamentos deles, ora acusando-os, ora defendendo-os.
Isso acontecerá no dia em
que Deus julgar os segredos dos homens, mediante Jesus Cristo, conforme o
declara o meu evangelho.” Romanos
2:12; 14-16
Qual é, então, a resposta de
Deus à pergunta: “Os pagãos que nunca ouviram o evangelho estão perdidos?”. Os
pagãos são condenados por não viverem de acordo com a revelação que lhes foi
dada por Deus na criação. Em vez disso, tornam-se idólatras e,
consequentemente, entregam-se a uma vida de depravação e impudicícia.
Suponhamos, porém, que um pagão
viva de acordo com a revelação que lhe foi dada por Deus. O que acontecerá se
tal indivíduo se livrar dos seus ídolos e buscar o Deus verdadeiro?
Na opinião de alguns, se o pagão
viver de acordo com a revelação de Deus na criação, Deus lhe enviará a luz do
evangelho. Um exemplo citado é Cornélio. Suas orações e esmolas subiram para memória
diante de Deus. Então, Deus enviou Pedro a fim de lhe dizer como ser salvo (At
11:14).
Para outros, se um individuo
crer no Deus vivo, único e verdadeiro conforme este é revelado na criação, mas
morrer antes de ouvir o evangelho, Deus o salvará com base na obra de Cristo no
Calvário. Apesar de o individuo não saber da obra de Cristo, Deus a leva em
consideração em favor de tal individuo quando este crê no Senhor com base na
revelação que recebeu. De acordo com essa linha, foi assim que Deus salvou as
pessoas antes do Calvário e é desse modo que ele continua a salvar os
retardados mentais e as crianças que morrem antes de saber distinguir entre o
bem e o mal.
A primeira linha de
raciocínio pode ser corroborada pelo caso de Cornélio. A segunda não tem base bíblica
para a era depois da morte e ressurreição de Cristo (ou seja, a nossa) e
minimiza a necessidade do evangelismo ativo.
Bibliografia:
Bíblia
Sagrada
MacDonald,
William, 1917-2007. Comentário bíblico popular, Antigo testamento/ editado com
introduções de Art Farstad – São Paulo: ed. Mundo Cristão, 2011
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