As diversas comemorações do
natal têm raízes históricas e antropológicas. Adaptado, no IV século da era
cristã, de uma celebração pagã da Igreja Católica Romana, o natal ganha novas
interpretações em cada região brasileira.
Geralmente, elas refletem o
grau de integração de cada região ou cidade com outras culturas.
Nas áreas rurais do
nordeste, de Minas e do Centro-Oeste, sobrevivem as tradições centenárias de
forte cunho religioso. É o caso das novenas, das folias de reis e dos presépios
artesanais. Em São Paulo, os troncos de galhos de arvores enfeitados com
luzinhas minúsculas lembram o natal de Paris ou Nova Iorque, enquanto que o
tradicional panetone, imprescindível pelos defensores dessa festa, foi
importado da Itália.
Nos estados do sul,
colonizados pelos europeus, natal é a temporada dos corais de rua. Belém (Pará)
comemora dois natais por ano: O primeiro é o mais importante, é comemorado no
dia 12 de outubro. É a festa do Círio de Nazaré. Nesse dia, cerca de 2 milhões
de pessoas ocupam as ruas da cidade numa enorme procissão. Os belenenses também
comemoram o natal no dia 25 de dezembro, mas é uma festa que não se compara à
do Círio.
A
origem do natal:
Tem natal na bíblia? Claro
que sim. Não há nenhum problema em se Jesus nasceu ou não, o problema é o que
fizeram com a história. Qualquer pessoa, por menos esclarecida que seja, sabe
que o nascimento de Jesus é um fato incontestável.
Mas de onde surgiram as
tradições do natal? Porque aqueles que comemoram o natal realizam o mesmo
ritual todos os anos sem saber o significado dessas festas? Qual é o fundamento
histórico da escolha do dia 25 de dezembro para a celebração do natal? Jesus nasceu
mesmo nesse dia?
Bem, enquanto se sabe
exatamente quando Jesus nasceu e ressuscitou, porque as datas coincidem com a
páscoa judaica, para o nascimento de Jesus não há pistas seguras. O evangelho
de Lucas informa que na época em que Jesus nasceu o imperador romano se chamava
Cézar Augusto, a Síria era governada por Quirino e que a Palestina tinha um
governador chamado Herodes. Os evangelhos nos dão algumas pistas muito vagas. A
mais importante é que a noite devia estar muito quente, pois os pastores
estavam com seus rebanhos no campo (Lc 2:8-11), o que joga o nascimento de
Jesus para o verão e nunca no frio de dezembro. (Em dezembro é inverno em Israel)
Se não veio da bíblia,
então... A origem desta festa não está na bíblia, e sim na celebração a falsos
deuses “nascidos” na Babilônia, Grécia, Síria, países asiáticos, que descendo à
Europa, se estabeleceu em Roma e na Alemanha. A França capturou a visão, passou
para a China e daí, como fonte de comércio, foi distribuída para todas as
nações da terra.
A Enciclopédia Barsa, Vol.
11. Pg. 274, fala o seguinte sobre o natal: “A
data atual foi fixada no ano de 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs
realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o
cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava “O Natalis Invicti Solis”
(Nascimento do vitorioso Sol) e várias outras festividades decorrentes do
solstício de inverno, como a “Saturnália” em Roma e os cultos solares entre os
celtas e os germânicos. A ideia central das missas de natal revela claramente
essa origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos esses ritos,
se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz”.
Por milhares de anos o homem
pagão, em muitas culturas, tem comemorado o 25 de dezembro como um tempo
determinado para a adoração ritualística ao deus-sol, quer seja ele chamado
deus-sol, Saturno, Oziris, Mithra, Horus, ou simplesmente sol. O nome do deus
diferia dependendo da cultura, mas todos tinham uma coisa em comum: Dizia-se
que todos tinham nascido em 25 de Dezembro.
Portanto, as festas de
inverno que comemoravam o nascimento do deus-sol Mithra eram chamadas de “A
natividade”, natividade do sol.
A origem das festas de
inverno é encontrada no primeiro deus-sol, Ninrod, da Babilônia (terra da qual
a adoração originalmente difundiu-se). Ninrod ao morrer passou a regência a seu
filho Tamuz, que designado também como um deus-sol, estabeleceu um festival de
inverno para honrar o seu próprio nascimento. O aniversário de Tamuz era
celebrado com grandes festas de orgias e bebedices. Importados por Roma, estas
festas de meio-inverno se tornaram conhecidas como “Saturnália” e Saturno
passou a ser apenas outro nome para Ninrod, ou Tamuz.
Quando o imperador remano
Constantino se “converteu” ao cristianismo no início do III século, a “Saturnália”
era a festa romana de maior expressão. Começava, segundo a história, em 18 de
dezembro e terminava no dia 25, o último dia das saturnais.
Degenerada num carnaval
desenfreado que durava toda uma semana, esta festa era a mais vil e imoral de
todas as festas da Roma pagã. Debaixo de toda licenciosidade possível, o último
dia da festa, 25 de dezembro – era o “dies natalis invicti” (o dia do
nascimento do invicto). Quem era o invicto? Saturno, o deus-sol dos romanos, ou
Tamuz, adorado na Palestina (Ez 8:14), ou Ninrod, adorado na Babilônia.
O imperador Aureliano
estabeleceu em 275 a.d (depois de Cristo) que todos os fiéis e não fiéis
obrigatoriamente comemorassem o Natal na data estabelecida pelas autoridades
romanas, isto é, 25 de dezembro.
Símbolos
de rituais pagãos inseridos nas festividades de natal. Árvores como altares pagãos:
No ocultismo e nas religiões orientais, usa-se uma árvore para invocar os espíritos
dos antepassados. A árvore sempre foi usada como um ponto de contato entre demônios
e homens. Nos dias dos reis de Israel, a bíblia sempre que se refere a adoração
a falsos deuses, não é mesquinha de citar exemplos de árvores como locais de
adoração. A árvore de natal é um ponto de contado que os deuses gostam. Todo
feiticeiro sabe disso, menos a igreja.
Quem tem uma árvore de natal
está legalizando a entrada de guias, orixás e caboclos. Os ocultistas creem que
as pessoas são energizadas através de árvores. A árvore de natal é um símbolo de
consagração, é uma fábula do chamamento de adoração a deuses babilônicos.
Os antigos babilônios tinham
o costume de consagrar uma árvore aos pés dos deuses e depois a levavam para
casa como aprovação desses deuses; por não poder fazer a réplica da imagem, a
árvore era o símbolo do deus dentro de casa. Essa árvore estava sempre
relacionada a um pinheiro. O pinheiro faz parte de um ritual de adoração a
Ninrod e a Semíramis. Com a árvore de natal dentro de nossa casa estamos
ressuscitando um trono babilônico, dando legalidade para demônios agirem.
Velas:
A vela é um ritual
pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida no ritual do natal está
fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Dentro das
escolas que estudam o paganismo as velas são chamadas de demônios; é a
simbologia de manter os demônios vivos.
Guirlandas: Em grego é “stephano”,
em latim “corona.” São memoriais de consagração. Eram usadas como enfeites, celebração
nos esportes, como ofertas para funerais, celebração em memória aos deuses,
oferendas a vitalidade do mundo vegetal, celebração das vitimas sacrificadas
aos deuses pagãos. Essas coroas verdes que muitos colocam nas portas de suas casas
como adorno não passam de um instrumento de chamamento e legalidade de entrada
de deuses. Elas ficam nas portas porque são os lugares de entrada onde os que
chegam recebem as boas vindas. (bem sugestivo não é?!).
Nos templos pagãos antigos
elas aparecem como símbolos relacionados ao deus Apolo, indispensáveis no culto
a Zeus, como homenagem a Demeter (Ceres em latim), ou seja, Semíramis, a mãe de
Tamuz, esposa de Ninrod. Ainda como adorno a divindades pagãs, aparecia na
cabeça da virgem que daria a luz um filho em cuja mão direita havia uma espiga
de milho, dando sinal de fertilidade. No Egito aparecem como Isis e Osíris, nos
países asiáticos como Cibele e Dionísio, em Roma a versão europeia era Fortuna
e Júpiter, na Grecia eram adorados como Irene e Plutos, e na Babilônia como
Semíramis e Ninrod.
Aparecem ainda como sinal de reverência a Frigio da
agricultura, ou seja, Sabázio, um deus a quem os alimentos são consagrados.
Todos eles exigiam as guirlandas.
Presépio:
O primeiro foi montado em
1223 por São Francisco de Assis numa gruta próxima a cidade de Greccio, a 65
quilômetros de Roma. Os reis magos aparecem pela primeira vez nos presépios em
Florença, sob o domínio dos Médici. O presépio é um altar a Baal, consagrado
desde a antiguidade babilônica. É um estímulo a idolatria. Na verdade uma
convocação que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material.
Papai
Noel:
Papai Noel não é um santo, é
um ídolo. Foi inspirado em São Nicolau, um católico que vivia na cidade de
Lycia, na atual Turquia, durante o século IV. O bom velhinho como se conhece
hoje, no entanto, de roupas e capuz vermelho e um saco de presentes nas costas,
surgiu no século XIX numa ilustração do cartunista Thomas Nast, e só ganhou
fama numa propaganda da Coca-Cola em 1931. Hoje é um dos símbolos universais do
natal. (Sem contar que o Sr. Noel possui
3 atributos exclusivos do Deus Vivo, a onipotência, a onisciência e a
onipresença, pois ele é onisciente ao saber se uma criança foi boa durante todo
o ano para poder ganhar um presente, é onipotente para poder realizar qualquer
pedido de natal de uma criança e é onipresente, pois na noite de natal ele está
presente em todas as partes do mundo para poder entregar os presentes. Uma
ofensa ao Deus Vivo e Todo-Poderoso).
Troca
de presentes:
Nos países nórdicos
acontecia o ritual em que as pessoas subiam as montanhas de madrugada e lá
choravam em sacrifício ao deus sol. Esperavam surgir os primeiros raios de sol
e entregavam presentes uns aos outros, enquanto diziam: “Você jamais se esqueça
dos deuses sobre nós!” O presente significava a materialização das bênçãos dos
deuses e a eternização do pacto. (O comércio que o diga o quanto isso é bom)
A
visão de Roma:
A intenção do natal é
prender Jesus na celebração do nascimento e esquecer-se de Jesus na celebração
da volta. É apagar a luz da revelação e prender os menos esclarecidos na esfera
do material.
O natal hoje é um culto
comercial que rende muito dinheiro. Nesta época, as vitrines são invadidas por
gnomos, que na verdade são demônios que habitam florestas e árvores. O natal se
tornou um culto a demônios assumidamente.
O natal, atualmente
comemorado em 25 de dezembro, é uma festa pagã, e não tem nada a ver com Jesus.
A ideia de Roma ao instituir o dia 25 de dezembro como o natal de Jesus era
apenas cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, ou seja, fazer uma
aliança do puro com o profano. O cristão recebe um pouco do pagão e o pagão recebe
um pouco do cristão. A exaltação do Rei dos reis não existe.
Mas Deus está levantando
hoje uma geração de Gaditas (1Crônicas 12:8) para desmascarar o inimigo. Muitos
cristãos hoje já não estão mais “engolindo” o natal. Baruch Habah B’shem
Adonai! Bendito o que vem em nome do SENHOR! (Lucas 13:35).
Oniel
Storck, pastor da Igreja Presbiteriana Renovada de Iúna/ES
Texto
extraído da revista “gospel Link”, dezembro de 2005, ano 2 – N° 6, pg. 16-19
Estudo perfeito e eficiente. Parabéns.
ResponderExcluir