sexta-feira, 15 de março de 2013

O cristão e a religião



Um dos maiores clichês do Cristianismo moderno é usar as palavras “religioso” e “religião” de forma negativa, para se referir a pessoas hipócritas. Qualquer um com um pouco de intimidade com história da Igreja sabe que, no decorrer dos séculos, as palavras “religião” e “religioso” sempre foram usadas de maneira positiva, como sinônimo de “cristão”, “espiritual”, “Cristianismo”, etc. 

É só nos últimos tempos que os cristãos começaram a dizer que “o Evangelho não é religião”. Alias, os kardecistas costumam dizer o mesmo. O fato é que por toda a história, os cristãos sempre se referiram ao Evangelho como a verdadeira religião. Mais importante do que isso, a própria Bíblia usa a palavra de maneira positiva e não negativa:

“Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”. (Tiago 1.26-27)

- Frank Brito


terça-feira, 5 de março de 2013

O cristão e o mundo



Não pense que se você seguir os princípios bíblicos, amar o seu próximo, andar segundo a Palavra de Deus e obedecer aos estatutos Divinos você sera aceito ou amado pelo mundo. Não pense que sendo parecido com Cristo você sera aplaudido. Ser semelhante a Cristo resulta em ódio e repulsa, a amizade com Deus gera inimizade com o mundo. Cristo foi perfeito, cumpriu as Escrituras em sua totalidade, e ainda assim O mataram.

Quer ser amado pelo mundo? Seja desonesto, não respeite o seu próximo, seja ganancioso e ambicioso, agindo assim você terá o respeito do mundo.

Mas lembre-se, o verdadeiro cristão não compactua com o mundo. Cristo venceu o mundo, na verdade, o mundo não passa do estrado de Seus pés, apenas a orla de Suas vestes são o suficiente para encher o templo. "E o mundo passa, assim como a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." 1 João 2:17

Portanto, não espere o aplauso, nem tampouco a gratidão deste mundo. Ao invés dos holofotes, prefira a cruz, assim como os nossos irmãos da igreja primitiva. E venha, entre por essa porta que de fato é estreita, mas que conduz a vida, a fim de ouvirmos do Amado a tão esperada frase:

"Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Mateus 25:34



sábado, 2 de março de 2013

Uma comparação entre Jesus e Maomé




Abaixo está uma tabela mostrando algumas das principais diferenças entre Jesus e Maomé. Os muçulmanos reverenciam Maomé como o maior dos profetas, embora Jesus mostrasse claramente mais autoridade, mais educação e superioridade, coisas que Maomé nunca demonstrou em sua vida. Por que alguém iria querer seguir Maomé a Jesus? Sendo que Jesus afirmou ser divino, realizou muitos milagres, em tudo Ele foi verdadeiro, ressuscitou pessoas e levantou-se dos mortos, enquanto Maomé não fez nada disso? Na verdade, o túmulo de Maomé está ocupado com um corpo decomposto, enquanto o de Jesus está vazio. Maomé o fez para assassinar centenas de pessoas, espalhar a sua religião através da guerra, ele se casou com uma menina e fez sexo com ela desde que ela tinha nove anos e ensinou o ódio aos judeus e cristãos.

                            Jesus                                               Maomé
Assassinatos
Jesus nunca matou ninguém.

Maomé matou muitos.
Duração do
Ministério
Jesus ensinou apenas 3 anos e meio.

Maomé ensinou mais de 20 anos.
Escravos
Jesus não possuía escravos.

Maomé era dono de escravos.
Ouvir a Deus
Quando Jesus ouviu a Deus ele foi para o deserto, para ser tentado, e começou seu ministério com ousadia e determinação. (Marcos 1:14-15).

Quando Maomé ouviu a voz de Deus (supostamente através de um anjo), ele agiu como um covarde, era inseguro e queria cometer suicídio (Alcorão 74:1-5).
Identidade
Jesus afirmou ser Deus (João 8:24, 8:58) e homem. Jesus afirmou ser o único caminho, a verdade e a vida (João 14:6).

Maomé alegou ser um mero mortal.
Instruções
Recebidas
De Deus, o Pai (João 5:19).

Supostamente de um anjo.
Casamento
Jesus nunca se casou.

Maomé teve mais de 20 esposas e inclusive se casou com uma menina de nove anos de idade.

Ministério
Jesus recebeu seu chamado diretamente de Deus (Mateus 3:17).
 Jesus recebeu a sua comissão à luz do dia.

Maomé supostamente recebeu de um anjo (Gabriel).
Maomé recebeu as palavras dele na escuridão de uma caverna.
Milagres
Jesus realizou muitos milagres que incluíram cura de pessoas, acalmou uma tempestade com um comando e ressuscitou pessoas da morte.

A única coisa que foi supostamente milagrosa atribuída a Maomé foi o Alcorão.
Morte
Jesus morreu e ressuscitou dos mortos.

Maomé morreu e permanece morto em seu túmulo.
Mulheres
Jesus falou bem das mulheres.

Maomé disse que as mulheres eram menos inteligentes do que os homens (Hadith 3:826, 2:541), que a maioria das pessoas no inferno eram mulheres (Hadith 1:28,301, 2:161, 7:124), e que as mulheres poderiam ser vendidas.
Nascimento
Virginal
Jesus nasceu de uma virgem.

Maomé não nasceu de uma virgem.
Pecado
Jesus nunca Pecou (1 Pedro 2:22).

Maomé era um pecador (Alcorão 40:55, 48:1-2).
Lutas
Jesus nunca lutou.

Maomé passou a maior parte de sua vida lutando.
Profecia
Jesus cumpriu a profecia bíblica sobre ser o Messias.

Maomé não cumpriu qualquer profecia bíblica, exceto a profecia sobre os falsos mestres (Mateus 24:24).
Sacrifícios
Jesus voluntariamente deu a Sua vida por outros.

Maomé sempre salvou sua vida e fez com que outros fossem assassinados.
Vida
Jesus tinha o poder de tirar a vida, mas nunca o fez. Ao contrário, Ele deu a vida.
Ninguém morreu na presença de Jesus.

Maomé tinha o poder de tirar a vida de pessoas, mas nunca deu à luz a qualquer um.
Muitas pessoas morreram na presença de Maomé, que ele matou.
Voz de Deus
Jesus recebeu e ouviu a voz de Deus diretamente (Marcos 1:10-11)

Maomé não recebeu ou ouviu a voz direta de Deus. Pelo contrário, supostamente ele ouviu a de um anjo (Gabriel).

Definitivamente, não há qualquer comparação entre Jesus e Maomé. Maomé está tão distante que não pode ser comparado a qualquer nível remotamente perto ao de Jesus. Maomé é claramente inferior a Cristo.
Postagem original em inglês: carm.org

Veja esta postagem também em Espanhol e em Árabe 

Tradução livre por Hamilton Fonseca

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Bíblia Sagrada: A verdade de Deus ou um conto de fadas?





Muitas pessoas dizem que a bíblia é um "conto de fadas". Porém, essas pessoas devem concordar com o seguinte: não existe nenhuma outra instituição no mundo como a igreja, um lugar onde se encontra "ex de tudo", ex drogado, ex ladrão, ex assassino e etc, com suas vidas totalmente transformadas por essa palavra que para muitos, de fato, não passa de um "conto de fadas". Pelo menos o nosso "conto de fadas" tem transformado vidas reais, pessoas reais, diferente de outros contos pelo qual o nosso "conto" é comparado.

Nunca ouvimos um ladrão dizer: "Eu li Rapunzel (conto de fadas) e tive minha vida transformada, vou abandonar tudo e viver pra essa princesa dos cabelos longos", ou ainda, "quando li A Branca de Neve (conto de fadas) fui impactado profundamente, a partir de hoje serei um novo homem/mulher."



Estes contos citados acima nunca transformaram uma vida, nunca levaram alguém a uma mudança radical de vida e postura, porém, o nosso "conto de fadas", diferente dos quadrinhos, a cada dia que passa vem transformando novas vidas, pessoas que viviam ao léu, e que encontraram nas páginas das Escrituras a Verdade que liberta.

“Que o homem progrida quanto quiser, que todos os ramos do conhecimento humano se desenvolvam ao mais alto grau, coisa alguma substituirá a Bíblia, base de toda a cultura e de toda a educação.” Immanuel Kant

sábado, 8 de dezembro de 2012

Quanto mais nos parecermos com Cristo, menos amados seremos



Muitos dizem que se vivêssemos mais como Cristo o mundo aceitaria o evangelho. Mas o mundo matou Cristo. Judeus - não só os fariseus, mas toda a multidão, romanos... é o oposto, se mais nos parecermos com Cristo, menos amados seremos - não é a toa que todos os apóstolos foram perseguidos e assassinados como Cristo. Pessoas que usam esse argumento querem tanto ser abraçadas pelo mundo que sequer vêem a contradição da ideia de que se mais nos parecêssemos com Cristo mais o mundo nos amaria.


O que Cristo disse? "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia." 
João 15:18-19



O mundo amou Cristo? "E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más." João 3:19

(Josemar Bessa)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O cristão e o sábado



O dia do sábado era, e sempre será, o sétimo dia da semana.

Deus descansou no sétimo dia, após seis dias de criação (Gn 2:2). Ele não ordenou que o homem guardasse o sábado naquele tempo, embora tenha estabelecido o principio a ser seguido: um dia de descanso em cada sete.

A nação de Israel recebeu a ordem de guardar o sábado quando os dez mandamentos foram dados (Ex 20:8-11). A lei do sábado era diferente dos outros nove mandamentos; era uma lei cerimonial, enquanto os outros eram princípios morais. A única razão que tornava errado trabalhar no sábado era porque Deus assim o disse. Então os outros mandamentos tinham a ver com coisas que eram intrinsicamente erradas.

A proibição contra o serviço no sábado nunca teve o objetivo de se aplicar ao serviço de Deus (Mt 12:5), obras de necessidade (Mt 12:3-4) ou obras de misericórdia (Mt 12:11-12). Dos dez mandamentos, nove são repetidos no NT, não com leis, mas como instruções para os cristãos viverem sob a graça. O único mandamento que os cristãos nunca foram instruídos a guardar é o do sábado. Pelo contrario, Paulo ensina que o cristão não pode ser condenado por falhar em guarda-lo (Cl 2:16).

O dia característico do cristianismo é o primeiro dia da semana. O Senhor Jesus ressurgiu dos mortos naquele dia (Jo 20:1), prova de que o trabalho da redenção fora completo e divinamente aprovado.

Nos dois domingos seguintes, ele reuniu-se com seus discípulos (Jo 20:19,26). O Espirito Santo fora dado no primeiro dia da semana (At 2:1; cf. Lv 23:15-16). Os primeiros discípulos se reuniram naquele dia para partir o pao, mostrando a todos a morte do Senhor (At 20:7). É o dia designado por Deus, no qual cristãos deveriam colocar à parte fundos para o trabalho do Senhor (1Co 16:1-2).

O sábado, ou o sétimo dia, tornou-se o fim de uma semana de trabalho; o dia do Senhor, ou domingo, inicia uma semana tranquila com o conhecimento de que o trabalho de redenção já esta completo. O sábado comemora a primeira criação; o domingo é ligado à nova criação. O sábado era um dia de responsabilidade; o dia do Senhor é um dia de privilegio.
Os cristãos não “guardam” o domingo como meio de ganhar a salvação ou alcançar a santidade, nem por medo de punição. Colocam o dia a parte por causa da devoção àquele que deu a si mesmo por eles. Porque somos libertos da rotina, dos acontecimentos seculares da vida, nesse dia, podemos coloca-lo a parte de uma maneira especial para a adoração e o serviço de Cristo.

Não é certo dizer que o sábado foi transferido para o dia do Senhor. O sábado é sábado e o dia do Senhor é domingo. O sábado era uma sombra; a essência é Cristo (Cl 2:16-17). A ressureição de Cristo marcou um novo começo, o dia do Senhor representa aquele inicio.
Como um judeu fiel vivendo sob a lei, Jesus guardou o sábado (apesar das acusações dos fariseus dizendo o contrario). Como Senhor do sábado, ele libertou-o das falsas regras e regulamentos com as quais se cobrira.
Observe os seguintes pontos:

1. Em 2Co 3:7-11, vimos que para o crente em Cristo os 10 mandamentos são definitivamente declarados extintos. No versículo 7 dessa passagem, a lei vem escrita como “o ministério da morte gravados com letras em pedras”. Isso só pode fazer referencia a lei moral, e não a lei cerimonial. Somente os dez mandamentos foram gravados em pedras pelo dedo de Deus (Ex 31:18). No versículo 11, vemos que o ministério da morte vem descrito como o que se desvanece em contraste com o que é permanente, a saber, a salvação em Cristo Jesus. Nada pode ser mais conclusivo que isso. O sábado não esta em vigor para o cristão.

2. Os gentios não eram obrigados a guardar o sábado. A lei foi dada apenas a nação judaica (Ex 31:13). Embora Deus tivesse descansado no sétimo dia, ele nunca obrigou mais ninguém a guarda-lo até o dia em que a lei foi entregue aos filhos de Israel.

3. Não foi por nenhum decreto feito por algum papa que os cristãos guardam o primeiro dia da semana em vez do sábado. Santificamos o dia do Senhor para o fim de adoração e serviço de Deus porque o Senhor Jesus ressuscitou dos mortos nesse dia, prova de que a obra de redenção foi completada (Jo 20:1).

4. Paulo não faz distinção entre lei moral e lei cerimonial. Antes, insiste em que a lei é uma unidade em si e que a maldição cai sobre todos os que procuram a justiça por ela e não conseguem cumpri-la.

. No AT, a penalidade por transgredir a lei do sábado era a morte (Ex 35:2). Contudo, os que hoje insistem em que o crente deve guardar o sábado não exigem essa penalidade dos transgressores. Assim, desonram essa lei e destroem sua autoridade por não insistirem em que suas demandas sejam cumpridas. Na verdade, estão dizendo: “Essa é a lei de Deus e deve ser cumprida, mas, se não guarda-la, não há problema”.

Assim, o ensinamento de que os crentes devem guardar o sábado é completamente contrario as Escrituras (Cl 2:16) e constitui um “evangelho diferente” sobre o qual a palavra de Deus pronuncia maldição (Gl 1:7-9)

Que sabedoria de Deus seja dada a cada um a fim de poder discernir a má doutrina do legalismo, seja qual for a forma em que possa aparecer! Queira Deus que nunca procuremos justificação ou santificação por meio de cerimonias ou esforço humano; antes, confiemos apenas no Senhor Jesus Cristo para todas as necessidades. Que lembremos sempre que legalismo constitui um insulto a Deus, por substituir a realidade com uma sombra, cerimonialismo em vez de Cristo.

Bibliografia:

Bíblia Sagrada

MacDonald, William, 1917-2007. Comentário bíblico popular, Novo testamento/ editado com introduções de Art Farstad – São Paulo: ed. Mundo Cristão, 2011.

sábado, 3 de novembro de 2012

Uma Falácia evangélica: “Se você não for, outro irá em seu lugar”.




Antes de proliferar está frase no meio cristão, entenda uma coisa. Deus conhece muito bem aqueles que ele vocaciona, ele em sua total soberania e presciência sabe antecipadamente se uma pessoa terá a capacidade, a coragem e a disposição de fazer algo que ele a predestinou a fazer ou não.

Por mais que a pessoa possa relutar em fazer essa tarefa, por mais que essa pessoa haja como Jonas, indo para a esquerda, sendo que Deus a mandou ir para a direita, no final ela acabará fazendo, pois é a vontade de Deus que prevalece.

Se Deus te chamou para uma obra foi porque ele conhece sua capacidade, e sabe até onde você pode ir, Deus não escolhe covardes, por isso não relute, obedeça, e faça aquilo que Deus te confiou a fazer.

Soli Deo Gloria!

Por Hamilton Fonseca