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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Exposição de Tiago 1:12-17 - Provação e tentação


Texto bíblico:

12- Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
13- Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
14- Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
15- Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
16- Não erreis, meus amados irmãos.
17- Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.


Que cristão está livre da tentação? O próprio Senhor não esteve (Mt 4:1-11). O verdadeiro cristão se encontra frequentemente em momentos de provação, todo cristão vive em um campo de batalha, não física, mas espiritual (Gl 5:17, Ef 6:12).

Mas, vamos analisar brevemente, com base no texto acima citado, como se dá este processo de provação/tentação/pecado:

Bem-aventurado o homem que sofre a tentação – Talvez, ao ler este texto, muitos se perguntem: “como posso ficar feliz por estar sendo tentado?”, a resposta vem logo em seguida: porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. O principal objetivo da provação é a aprovação, quando saímos vitoriosos de uma provação, somos revigorados, fortificados e encorajados por Deus a nunca desistir. Glorificamos o nome de Deus ao mostrarmos na provação que nosso foco é Cristo, e que não há nenhum outro prazer em nós que não seja o de viver para a glória de nosso Senhor. (Gl 2:20)

Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado – Este é um ponto que merece atenção. Muitos cristãos em meio ao grande sofrimento e tribulação com o qual são atingidos podem chegar a um grave erro de atribuir a Deus aquela situação, vindo a dizer: “só estou passando por isso porque o Senhor quer me ver pecar”, ou “por que Deus está me tentando desse jeito?”. Não, Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Existem duas coisas neste texto que merecem distinção, são elas: PROVAÇÃO e TENTAÇÃO. Deus não tenta, Deus prova. E qual a diferença? É simples, vamos dar um pequeno exemplo:

Um cristão casado começa a ser “xavecado” por uma mulher atraente em seu trabalho, e isso se torna cada vez mais frequente. Mas ele não cede, ele resiste àquelas tentações, rejeitando o que poderia vir a ser um adultério; Veja bem, Deus poderia colocar um cristão diante desta situação para testar a sua fé de alguma maneira (Provação), repito, ele poderia ser colocado por Deus diante desta situação, mas Deus jamais o induziria a cometer qualquer pecado, Deus jamais ficaria em seu ouvido sussurrando: “vai lá, peque, ninguém está vendo (Tentação)”. JAMAIS! Tal pensamento é diabólico e não deve ser aceito pelo verdadeiro cristão. Mas então, se ele viesse a cometer o adultério, seria por causa do diabo, não é? Já que Deus a ninguém tenta. A isto digo, também não, mas isso nós veremos mais a frente, agora diremos porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Isso acontece simplesmente porque Deus é Justo, Santo e Bom (1 Jo 4:8, Mc 10:18). O mal não faz parte da natureza de Deus, é IMPOSSÍVEL Deus ser atraído por qualquer sentimento que vá contra a Sua natureza Santa e Justa. E isto é um motivo de indizível alegria ao verdadeiro cristão, pois sabemos que servimos a um Deus imutável (Ml 3:6). Logo, se Deus é Justo, Santo, Bom e imutável, estamos seguros, pois não servimos a um deus inconstante, mas a um Deus que é Eterno e perfeito em Sua totalidade.

Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência – Aqui esta a resposta para a indagação anterior: “Mas então, se ele viesse a cometer o adultério, seria por causa do diabo, não é? Já que Deus jamais pode tentar ninguém”. A resposta óbvia é NÃO! Muitos cristãos tem o costume de atribuir a outras pessoas (e até mesmo ao diabo) a culpa de suas próprias falhas, foi assim desde o princípio, desde Adão e Eva pra ser mais exato. Eva, ao comer do fruto que Deus havia proibido, culpou a serpente, Adão culpou Eva (Gn 3), e você, a quem tem culpado? Somos os principais responsáveis pelos pecados que cometemos. Se Deus decidisse aprisionar todos os demônios e potestades existentes em uma jaula, de forma que eles não viessem a influenciar as decisões humanas em nada, ainda assim o pecado estaria presente no mundo, pelo simples fato do pecado fazer parte da natureza humana caída, “pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus.” Romanos 3:23

O homem sem Deus e sem a ação do Espirito Santo em sua vida jamais poderá desejar aquilo que é bom. O verdadeiro cristão deve se humilhar diante de Deus, deve reconhecer seus erros, convicto de que é um pecador que carece das misericórdias e do perdão de seu Senhor. Pecamos porque nossas próprias concupiscências e cobiças nos levam a isso. Veja bem, pelas NOSSAS PRÓPRIAS concupiscências, não são pelas concupiscências de fulano ou sicrano, não são pelas concupiscências do diabo, mas pelas NOSSAS PRÓPRIAS concupiscências. O homem sem Deus é mal por natureza, e isto soa como ofensa aos não regenerados, pois eles buscam por seus próprios méritos e esforços a justificação de suas vidas. Mas nossa justiça é Cristo, e nosso mérito provém dEle (1 Co 1:30). Que venhamos a reconhecer a nossa total incapacidade de vencer o mundo por nossas próprias forças, e que jamais cheguemos ao ponto de culpar a terceiros por nossas próprias falhas, mas que procedamos de modo a nos sujeitar a Deus, resistindo ao diabo, para que assim, ele venha fugir de nós (Tg 4:7). Vivamos pelo Espírito, para jamais satisfazermos os desejos da carne (Gl 5:16).

Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte – Encontramos aqui uma analogia entre o pecado e uma gravidez. Uma pessoa é tentada pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz, depois que a cobiça é concebida, o filho que dela nasce é o pecado, e o pecado uma vez consumado, gera a morte. Vale ressaltar aqui o seguinte, não é pecado ser tentado, Jesus foi tentado no deserto e nem por isso pecou (Mt 4:1-11; Hb 4:1). Quando algum desejo que desagrada a Deus surge em nossa mente ou em nossa vida, devemos rejeitá-lo, devemos o negar e o resistir com todas as nossas forças, isso não é fácil, mas não é impossível, pois “não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.” 1 Coríntios 10:13 - Deus tem um escape para você! Fique firme, Ele está pronto a te ajudar.

Não erreis, meus amados irmãos, toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação – Em resumo, Tiago está dizendo: Tudo o que vem de Deus é bom. Não há nada que vindo de Deus possa ser mal ou sombrio, tudo, exatamente tudo que vem de Deus é bom, pois Deus é bom e nEle não há nenhum tipo de mudança, variação ou inconstância, pelo contrário, Ele é imutável, é Eterno e Perfeito.

As lições que podemos tirar desta passagem de Tiago são:

1- Devemos nos alegrar e nos regozijar diante das provações e tentações que somos submetidos, sabendo que elas nos estão produzindo um eterno peso de glória, muito superior a todo sofrimento que passamos 2 Co 4:17;

2- Não devemos jamais culpar a Deus pelas tentações que nos sobrevêm, porque Ele é bom, e não pode ser tentado e nem tampouco tentar a ninguém. Somos tentados pelas nossas próprias concupiscências. Devemos reconhecer isso, e jamais culpar a ninguém por qualquer erro que venhamos cometer;

3- Devemos nos sujeitar a Deus e resistir às tentações, para que o pecado não nasça, vindo a gerar morte;


4- Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom! Nada de mal pode vir de Deus, e tudo que vem de Deus é bom.

Por Hamilton Fonseca

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Quando Jesus está presente



Quando Jesus está presente, o mar se acalma. Mt 8:23-27

Quando Jesus está presente, o vento se cala. Mt 8:23-27

Quando Jesus está presente, o nosso coração arde. Lc 24:32

Quando Jesus está presente, suas ovelhas O reconhecem e O seguem. Jo 10:27

Quando Jesus está presente, os mortos ressuscitam. Lc 7:11-17; Mc 5: 35-43; Jo 11

Quando Jesus está presente, os doentes são curados. Lc 4:40

Quando Jesus está presente, os demônios tremem. Lc 4:41

Quando Jesus está presente, pecadores são perdoados. Lc 5:20

Quando Jesus está presente, há justiça. 1 Jo 2:1-2

Quando Jesus está presente, temos vida. Jo 10:10

domingo, 16 de junho de 2013

Teóloga causa polêmica ao afirmar que Jesus pode ter sido um hermafrodita. Seria isso possível?



“A doutora Susannah Cornwall... é uma teóloga feminista ligada ao Instituto Teológico Lincoln, da Universidade de Manchester. Ela publicou um polêmico artigo no qual afirma ser "simplesmente um palpite" que Jesus era do sexo masculino e que ele pode ter sido um hermafrodita (nascido com os dois sexos).

Intitulado “Intersexo e Ontologia, uma resposta à Igreja, às bispas e à Provisão”, o artigo afirma que não é possível saber com certeza” que Jesus não possuía uma condição intersexual, tendo nascido com órgãos masculinos e femininos. Ela argumenta dizendo que “não é possível afirmar com certeza de que Jesus era um homem como nós, hoje, definimos a masculinidade. Não há como saber ao certo que Jesus não tinha uma condição intersexual que lhe daria um corpo externamente masculino, mas que podia ter algumas características físicas femininas escondidas”.”


Agora, analisando as Escrituras, seria isso possível?

Vamos tratar somente da natureza humana de Cristo. A bíblia nos diz que Jesus era um HOMEM, e seguindo a tradição judaica referente aos homens, ele foi circuncidado:

“Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido.” (Lc 2:21) (ARA)

Observem uma citação do antigo testamento referente ao messias:

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso, Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6

No texto acima, o messias é chamado de “menino”, “filho”, “Maravilhoso”, Conselheiro”, “Deus”, “Poderoso”, “Pai”, “Eterno”, “Príncipe”. Todas as referencias se encontram na forma masculina.

Nas passagens de Lc 2:21 e Is 9:6, Jesus é referido como "menino", ou seja, do sexo masculino.

A bíblia faz um simbolismo do sacrifico de Cristo como cordeiro. O cordeiro oferecido em sacrifício não podia ter mancha nem defeito. Quando Deus deu instruções referentes à primeira Páscoa, a instrução foi: "O cordeiro será sem defeito" (Êxodo 12:5). Cristo, "o Cordeiro de Deus", personifica maravilhosamente essa qualidade.

O apóstolo Pedro escreveu sobre o Cristo sem defeito e sem mácula:

"Sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" 1 Pedro 1:18-19.

Sabemos que a criação e os homens foram afetados por causa da queda, e que as doenças, as anomalias genéticas, as enfermidades e etc., são causadas pelo pecado, que afetou toda a criação e toda a humanidade; com isso, se defendermos a ideia de que Jesus era hermafrodita, visto que o hermafroditismo é uma anomalia sexual, teremos que afirmar que ele possuía pecado, visto que ele fora acometido de anomalias que acometem os homens por consequência da queda. E estaríamos contradizendo a afirmação bíblica de que Jesus era/é santo, e sem pecado, veja:

"Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus." 2 Coríntios 5:21

Ou seja, se Jesus fosse hermafrodita, ele não seria perfeito, logo, seu sacrifício não poderia ser associado ao de um cordeiro perfeito e sem mácula. Mas ele foi perfeito e sem mácula 1Pe 1:18-19; nem um de seus ossos sequer foi quebrado (Ex 12:46; Jo 19:36)


Não caiamos nesses argumentos falaciosos e demoníacos, que visam desfigurar a imagem perfeita e santa de Cristo, conforme nos é revelada nas Escrituras.





quinta-feira, 4 de abril de 2013

O amor ao dinheiro: Uma conversa fictícia entre Jesus, seus discípulos e o homem ganancioso



Não é de hoje que muitos lideres, nas mais diferentes denominações, tem oferecido um evangelho adaptável ao pecado e a prática do erro, pelo medo da ausência dos “cifrõe$”.

Seus corações gananciosos os levam a pensar: “não posso expor este pecado em meu sermão, pois o sr. Fulano, grande contribuinte deste ‘ministério’, tem profunda empatia por esta prática”. Ou, “como posso me levantar contra a prostituição, se o ‘maior’ dizimista da igreja é um promíscuo voltado a esta prática?”. A verdade esta sendo suprimida, por uma falsa piedade, um falso moralismo, que reduz as Escrituras a um livro de autoajuda, em prol de uma ganancia, mas do que isso, de uma covardia profética, que cheira mau as narinas de Deus.

Fico imaginando a reação de Jesus Cristo, Pedro e etc, diante de tais “lideres religiosos”, ao ponto que organizei abaixo um diálogo fictício de Jesus e seus verdadeiros discípulos, com tais homens gananciosos:

- O ganancioso: Mas Senhor, eu posso muito bem exercer meu cristianismo sem deixar de lado minha ganancia pelo dinheiro.

- Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.” Mateus 6:24

- O ganancioso: Mas Senhor, a perfeição que o mundo requer de nós nos dias de hoje, está totalmente voltada ao dinheiro e ao poder.

- Jesus: "Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus..." Mateus 19:21

- O ganancioso: Jesus, o Senhor é muito radical, aposto que seus discípulos não pensam como você. Diz ai pra ele Pedro, como o dinheiro pode comprar muitas coisas...

- Pedro: "Pereça com você o seu dinheiro! Você pensa que pode comprar o dom de Deus com dinheiro?” Atos dos Apóstolos 8:20

- O ganancioso: Eu já estou entendendo qual é a sua Jesus, você fica ai dizendo que é humilde, mas deve morar em Malibu, com direito a casa na praia e tudo.

- Jesus: “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” Mateus 8:20

- O ganancioso: Vou apelar para Paulo, visto que ele é um homem culto e instruído, com certeza ele deve viver uma vida abastada, e de longe não sabe o que é dificuldade.

- Paulo: “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” Filipenses 4:12-13

- O ganancioso: Não acredito! Até você entrou nessa, Paulo? Tudo bem, então me esclareça, porque eu não devo me apegar ao dinheiro?

- Paulo: “Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos.” 1 Timóteo 6:10

- O ganancioso: Meu Deus! Tamanha é minha ruína... Visto que as escamas que me segavam caíram, diga-me, Senhor, o que devo fazer e como devo agir?

- Jesus: “Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei". Hebreus 13:5

Que Deus em Cristo possa trazer de volta a simplicidade do evangelho, aqueles que se deixaram levar pela soberba da vida, a fim de que a luz de Cristo novamente venha resplandecer sobre suas vidas, trazendo sobre seus corações um amor não fingido, na pureza e na simplicidade que encontramos em cada página das Escrituras.

Soli Deo Gloria!



domingo, 24 de março de 2013

Não Entre na Cabana (vários autores falam sobre as heresias no livro A Cabana)



Leonardo Galdino – Heresias escondidas dentro de uma Cabana

O escritor canadense William Paul Young saiu do anonimato para a fama ao publicar um livro que se tornaria, em muito pouco tempo, um verdadeiro sucesso. Com mais de dois milhões de cópias vendidas e status de best-seller, “A Cabana” tem cativado a mente de muitas pessoas ao redor do mundo, especialmente/inclusive dos cristãos. 

Em linhas gerais, o livro conta a história de Mackenzie Allen Phillips, o “Mack”, um pai de família que encontra a Deus depois de ter sua filha caçula, Missy, raptada e brutalmente assassinada por um maníaco assassino de crianças (um serial killer). Cerca de três anos e meio depois do ocorrido, Deus, ou melhor, “Papai”, manda uma carta para Mack marcando um encontro com ele exatamente na cabana onde a polícia havia encontrado o vestido usado por Missy todo encharcado de sangue. Mack, depois de lutas intensas consigo mesmo, resolve aceitar o “encontro”, mesmo desconfiando de uma possível cilada do assassino de sua filha. Ao chegar lá, Mack tem uma, ou melhor, três surpresas: Deus lhe aparece na pessoa de uma mulher “negra enorme e sorridente” (pág. 73). Logo depois aparecem o Espírito Santo, na pele de uma mulher asiática, chamada Sarayu, e Jesus, um homem médio-oriental (hebreu, pra ser mais preciso) vestido de calça jeans e camisa xadrez. A partir de então, Mack vai viver uma inesquecível aventura ao lado dessa ilustre “Trindade”.

Qualquer cristão que tenha um mínimo de conhecimento de História da Igreja saberá que A Cabana nada mais é do que o ressurgimento de algumas das antigas heresias que tumultuaram a vida e o andamento da Igreja Antiga, principalmente aquelas que envolviam questões sobre a Trindade. Do ponto de vista teológico, o livro oscila entre heresias implícitas e explícitas; do ponto de vista literário, entre frases de efeito medíocres (quase sempre) e alguns poucos insights interessantes. Seu enredo envolvente propõe-se a apanhar os desavisados.

Não sei qual foi a experiência eclesiástica do autor de A Cabana, mas posso presumir que não foi das melhores. Torna-se patente, em muitas partes do livro, o desprezo pela igreja e pela adoração corporativa, ressaltando-se e a valorização da experiência pessoal, como bem reza a cartilha pós-moderna.


[Mack] Percebeu que estava travado e que as orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido [...] Mack estava farto de Deus e da religião, farto de todos os pequenos clubes sociais religiosos que não pareciam fazer nenhuma diferença expressiva nem provocar qualquer mudança real. Mack certamente desejava mais (pág. 54 – versão digital. Itálico meu).

Parece que a intenção inicial do livro não é a de levar os leitores a uma nova perspectiva sobre a Trindade, e sim, que eles desacreditem da Igreja como sendo a “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15) e sigam atrás de outras alternativas de encontrar Deus. Em minha opinião, esse é o maior perigo que o livro oferece.

Quando o assunto, finalmente, é a Trindade, A Cabana traz à tona várias heresias antigas (não pretendo fazer comentários exaustivos sobre todas elas). Como já disse anteriormente, Mack vai à cabana encontrar Deus, que lhe aparece no corpo de uma mulher de pele negra. Logo de cara, vemos a verdadeira alma do paganismo, a saber, materializar Deus dando-lhe alguma forma física. Entendo perfeitamente que se trata de um romance e, como tal, precisa de personagens para dar substância ao enredo. 

Mas, em se tratando do Senhor Deus Todo-Poderoso, essa regra não deve ser aplicada em hipótese alguma. É exatamente isso que Deus expressamente proíbe no Segundo Mandamento (Ex 20.4-5). Jesus mesmo declarou que “Deus é Espírito” (Jo 4.24). Não devemos emprestar a Deus as formas vãs e tolas que concebemos em nossas mentes pecaminosas (cf. Rm 1).

Uma das antigas heresias às quais me referi há pouco é o Patripassianismo, doutrina monarquianista[1] segundo a qual foi o próprio Deus quem morreu na cruz, em vez de Jesus. Tertuliano combateu esse ensino com bastante veemência. Quando, certa vez, ele disse que “o demônio tem lutado contra a verdade de muitas maneiras, inclusive defendendo-a para melhor destruí-la”, estava se referindo justamente a essa heresia, que estava sendo largamente difundida por Práxeas. Ele continua dizendo que “Ele [o demônio] defende a unidade de Deus, o onipotente criador do universo, com o fim exclusivo de torná-la herética[2]”. Em uma passagem de A Cabana essa heresia é claramente visível:


Papai não respondeu, apenas olhou para as mãos dos dois. O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora presumia que Jesus também tinha nos dele. Ela permitiu que ele tocasse com ternura as cicatrizes, marcas de furos fundos, e finalmente Mack ergueu os olhos para os dela (pág. 86. Itálico meu).

Embora Jesus seja Deus, sabemos que não foi Deus, o Pai, quem morreu na cruz. Deus não tem as marcas dos pregos em seus punhos, como A Cabana quer que acreditemos. Foi o Seu Filho quem foi crucificado. No afã de ressaltar a unidade da Trindade, o Monarquianismo acabou resumindo tudo a uma só pessoa. Em mais uma declaração claramente sabeliana[3], “Papai” diz a Mack que “quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos” (pág. 85). Mas não é esse o ensino bíblico. A Palavra de Deus é bastante clara quando se refere ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo como sendo Pessoas distintas que possuem uma mesma essência (ver Mt 28.29; 2 Co 13.13; 1 Jo 5.7; 2 Jo 3). E o pior de tudo é que, para confundir ainda mais o leitor, “Papai” desdiz tudo o que houvera dito antes, dizendo que


Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com três atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um (pág. 87).

Seria algo equivalente à “Metamorfose Ambulante” proposta por Raul Seixas (“eu vou lhes dizer agora o oposto do que eu disse antes”)? Será que dá pra confiar no “Deus” proposto por William P. Young?

Mas os problemas não param por aí. Como se não bastasse, o livro também nega a divindade de Jesus. Em uma conversa entre Mack e Papai, Mack pergunta:


— Mas… e todos os milagres? As curas? Ressuscitar os mortos? Isso não prova que Jesus era Deus… você sabe, mais do que humano?
— Não, isso prova que Jesus é realmente humano.
[Papai continua...]
— Fez isso como um ser humano dependente e limitado que confia na minha vida e no meu poder de trabalhar com ele e através dele. Jesus, como ser humano, não tinha poder para curar ninguém (pág. 90).

Ora, o que temos aqui não é o velho Ebionismo, que pregava que Jesus tornou-se Messias pelo Espírito Santo? Ou, ainda, o Arianismo, que dizia que Jesus era um simples homem elevado a uma categoria superior à dos demais seres humanos? O autor faz um divórcio entre a Humanidade e a Divindade de Jesus quando diz que “Jesus, como ser humano, não tinha poder para curar ninguém”, quando, na realidade, as duas naturezas de Cristo são inseparáveis. Nas palavras de John Stott, “Jesus não é Deus disfarçado de homem e nem um homem disfarçado de Deus”. Ele é Deus-Homem, como bem foi definido em Calcedônia no ano de 451 d.C. E para dar mais ênfase ainda na humanidade de Cristo, a personagem Jesus “deixara cair uma grande tigela com algum tipo de massa ou molho no chão, e a coisa tinha se espalhado por toda parte” (pág. 95), o que rendeu boas gargalhadas a Mack e Papai. Era só o que faltava: um Jesus todo atrapalhado!

O livro prossegue no enredo seguindo a tônica do “o importante é relacionar-se”. Nada de imposições, de regras. Amor pressupõe liberdade. Baseado nesse pensamento o autor constrói, ou melhor, desconstrói a questão da hierarquia na Trindade. É assim que “Jesus” define a questão:


Esta é a beleza que você vê no meu relacionamento com Abba e Sarayu. Nós somos de fato submetidos uns aos outros, sempre fomos e sempre seremos. Papai é tão submetida a mim quanto eu a ela, ou Sarayu a mim, ou Papai a ela (pág. 129 – versão digital).

Sarayu, que personifica o Espírito Santo, diz que a hierarquia não faria sentido entre a Trindade (pág. 112). Como é que fica, então, frases como “Seja feita a vossa vontade”? Não havia uma submissão do Filho ao Pai? Jesus disse que desceu do céu para ”fazer a vontade do Pai”(Jo 6.38). A Cabana não se coaduna com a Bíblia aqui.
Outro ponto que chama alguma atenção no livro é a questão da onisciência de Deus. 

Apesar de em alguns pontos ela ser ressaltada (págs. 81, 147, 148, 174, 192 e 206, e.g.), o livro parece bem confuso neste aspecto. Nas páginas 129-130, por exemplo, Jesus diz que “é impossível ter poder sobre o futuro, porque ele não é real, e jamais será”. Sophia, uma personagem que representa a Sabedoria de Deus (Teosofismo?) diz que Deus não pôde impedir a morte de Missy (pág. 151), e que tal tragédia “não foi nenhum plano de Papai” (pág. 152). Entretanto, mais uma vez ele se contradiz, ao afirmar que poderia ter impedido o que aconteceu a Missy (pág. 204). Os leitores mais familiarizados com as tendências teológicas pós-modernas saberão que isso se trata de Teísmo Aberto, uma doutrina que remonta ao Socinianismo do século XVI. Segundo essa ideia, o futuro não pode ser plenamente conhecido (nem mesmo por Deus!), pois depende das ações dos seres humanos (chamados de “agentes livres”). Isso inclui também as tragédias naturais (como o Tsunami, por exemplo). Se isso é verdade, como é que fica, então, a questão do Dilúvio? E de Sodoma e Gomorra? Não foi o próprio Deus quem orquestrou tudo? Não é justamente isso que Ele diz em Isaías 45.7 (“… faço a paz e crio o mal”)? William P. Young parece não acreditar muito nisso.

A verdade do Evangelho é outra questão que está em jogo em A Cabana. Como diria a máxima modernista, “tudo o que é sólido desmancha-se no ar”. Nada de certezas, convicções. Papai mesmo é quem diz a Mack que “a fé não cresce na casa da certeza” (pág. 176), declaração que faria Brian McLaren e Ricardo Gondim babarem! Sarayu diz: “gosto demais da incerteza” (pág. 190). Em outra ocasião Papai diz a Mack: “Quem quer adorar um Deus que pode ser totalmente conhecido, hein? Não há muito mistério nisso” (págs. 85 e 86 – versão digital). E as farpas contra a igreja continuam. Jesus diz: “não crio instituições” (pág. 166). Logo em seguida, numa declaração hilariante, ele afirma categoricamente: “eu não sou cristão” (pág. 168). Aliás, para esse Jesus, o evangelho não é exclusividade. Diante do pluralismo religioso “Jesus” é bastante inclusivista. Ele mesmo diz que


Os que me amam estão em todos os sistemas que existem. São budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa (pág. 168).

Realmente, para um Deus que disse que “a morte dele [de Cristo] e sua ressurreição foram a razão pela qual eu agora estou totalmente reconciliado com o mundo” (pág. 180 – itálico meu) isso não é problema. Universalismo? Imagina! “Não preciso castigar as pessoas pelos pecados” (pág. 109). “Em Jesus eu perdoei todos os humanos por seus pecados contra mim, mas só alguns escolheram relacionar-se comigo”, disse Papai (pág. 209). Que estranho, não? Todo mundo perdoado e alguns que se relacionam? Bom, se é ele quem está falando, quem sou eu para questionar? No meio de toda essa confusão Mack parecia mesmo estar totalmente perdido. Foi “barrado” inclusive de ter seu momento devocional, quando foi perguntar pelas orações, ouvindo da boca de Papai: “nada é um ritual” (pág. 194). Coitadinho do Mack! Não tinha razão em nada! Mesmo quando pensou em Jesus como referencial de vida, um exemplo a ser seguido, ouviu da boca do próprio: “minha vida não se destinava a tornar-se um exemplo a copiar” (pág. 136). E agora, José, ou melhor, Mack? Caía por terra diante de seus olhos toda a instrução apostólica para que sejamos “imitadores de Deus” (Ef 5.1; 1Pe 1.16).

Ainda não acabou. Falta o “filé mignon”. Que tal uma pitadinha de Espiritismo para temperar nossa estória? Pois é. Mack vê sua filha, Missy! Uau! Que emocionante, hein? Foi Sophia (uma médium?) quem proporcionou esse encontro (pág. 153). E tem mais. Mack reencontra o seu pai (pág. 200), que ele havia envenenado depois de ter levado uma surra que o deixou de cama por duas semanas quando ele tinha apenas 13 anos de idade. Abre parêntese. O pai de Mack era um alcoólatra que batia na esposa, e Mack contou isso a um irmão da igreja da qual seu pai era membro. Fecha parêntese. Esse era um segredo que Mack guardava a sete chaves. Realmente, ele tinha muitas feridas que precisavam ser curadas. Então, por que não fazê-lo com uma sessão espírita? Os dois se abraçaram e fizeram as pazes, com direito a beijinho na boca e tudo (pág. 201). Jesus gosta tanto dessa ideia de beijar na boca que resolve fazer o mesmo com Papai (pág. 205).

Perdoem-me aqueles que ainda não leram o livro, pois revelei muitos dos seus suspenses. Achei por bem não expor absolutamente tudo de errado que encontrei. Expus apenas aquilo que considerei necessário. É perfeitamente compreensível o fato de A Cabanaencabeçar o ranking dos livros mais vendidos[4], afinal de contas as pessoas estão à procura de um “Deus” (deus!) que se ajuste às suas pretensões. O que nos preocupa, entretanto, é saber que dentre os que financiam esse tipo de heresia estão aqueles que se professam crentes em Cristo. Sei que se trata de uma ficção, mas infelizmente não é dessa forma ela tem sido encarada. Perguntado sobre o que ele quer que as pessoas concluam ao lerem A Cabana, numa entrevista, William P. Young declarou que deseja que as pessoas “saibam ou tenham a noção de que Deus é bem maior do que eles já imaginaram”[5]. Lembrando de trechos do livro, sinceramente ainda não consigo enxergar grandeza alguma no “Deus” apresentado por Young. O que vi foi uma divindade deficiente que se curva aos caprichos humanos. Continuo preferindo o Deus que se revelou nas Escrituras. Este sim é a minha Rocha!

“Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebeste, seja anátema”! (Gl 1.9)

Por Leonardo Bruno Galdino | Postagem original Aqui

Obs.: As referências tiradas do livro variam entre a versão impressa (Editora Sextante, 2008) e uma versão digital (e-book). Li o livro na versão impressa e fiz minhas anotações, mas devolvi-o ao dono (peguei o livro emprestado!). Depois anotei mais coisas na versão digital. É por isso que eu especifico as páginas e suas respectivas versões quando faço citações.

[1] O Monarquianismo, doutrina desenvolvida no final do século II e início do III, enfatizava tanto a unidade de Deus que acabou se transformando em numa espécie de Unitarismo, negando a realidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo como Pessoas distintas.

[2] Bettenson, H. Documentos da Igreja Cristã. São Paulo, 2001. Editora Aste, Pág. 81.

[3] Sabélio ensinava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma só e mesma essência, três nomes diferentes para a mesma substância. “Deus se manifestou como Pai no Velho Testamento, depois como Filho para redimir o homem e como Espírito após a ressurreição de Cristo. Não houve, então, três pessoas em Deus mas três manifestações” (Earle E. Cairns. O Cristianismo Através dos Séculos. São Paulo – SP, 1988. Editora Vida Nova, Pág. 83). Esse ensino ficou conhecido como Monarquianismo Modalista.

[4] Segundo a Revista Veja, em http://veja.abril.com.br/livros_mais_vendidos/

[5] http://www.youtube.com/watch?v=EaGMliCxyWY.


Kibado de Voltemos ao Evangelho


quinta-feira, 21 de março de 2013

“Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.” João 11:32



Muitas vezes nos questionamos a respeito da “demora divina”. Constantemente ouço algumas pessoas dizerem: “Deus tarda, mas não falha”; ou, “Deus escreve certo em linhas tortas”, e etc. A verdade é que Deus não tarda, nem tampouco falha, e a Sua escrita é sobre linhas retas, e não tortas. A questão é que nossa percepção de mundo está muito aquém dos propósitos divinos.


Para Maria, a demora de Jesus resultou na morte de seu irmão Lázaro. Mas para Jesus, a enfermidade de Lázaro seria “para a glória de Deus” (Jo 11:4), para que o Filho de Deus fosse glorificado por ela.

Por várias vezes, imersos nas profundezas da aflição e da desesperança, pensamos que Deus se esqueceu, que está apático aos nossos sofrimentos e dificuldades. Nos dirigimos a Deus como o salmista do Salmo 25:7: “lembra-te de mim... SENHOR”. O sofrimento e as lutas são tantas que às vezes, no desespero, nos esquecemos que nosso Deus é Soberano, que tudo que acontece no mundo está sujeito a Sua Soberania, e que “nenhum dos teus planos pode ser frustrado.” Jó 42:2

Se você está passando por tal dificuldade, se os problemas te fazem pensar que Deus se esqueceu, ou se faz tardio, totalmente apático ao seu sofrimento, gostaria de te fazer lembrar das palavras do mestre, e dizer-lhe que tudo o que acontece, ainda que não compreendamos, ainda que pareça estranho ou fora de tempo, acontece para a Glória de Deus, para que o Filho seja glorificado em meio a qualquer circunstância que você esteja passando ou enfrentando, seja ela qual for.

Por isso, “descansa no SENHOR, e espera nele...” (Sl 37:7). Deus não usa o deserto para nos matar, o deserto de Deus é pedagógico, é o lugar onde Ele nos leva para falar conosco, para nos ensinar a sermos dependentes dEle em tudo, tanto nas grandes quanto nas pequenas coisas. Descanse na Soberania de Deus e lembre-se:

“Tempos de sofrimento são época de colheita para o cristão.” Thomas Brooks

Deus está no controle! Soli Deo Gloria!

terça-feira, 5 de março de 2013

O cristão e o mundo



Não pense que se você seguir os princípios bíblicos, amar o seu próximo, andar segundo a Palavra de Deus e obedecer aos estatutos Divinos você sera aceito ou amado pelo mundo. Não pense que sendo parecido com Cristo você sera aplaudido. Ser semelhante a Cristo resulta em ódio e repulsa, a amizade com Deus gera inimizade com o mundo. Cristo foi perfeito, cumpriu as Escrituras em sua totalidade, e ainda assim O mataram.

Quer ser amado pelo mundo? Seja desonesto, não respeite o seu próximo, seja ganancioso e ambicioso, agindo assim você terá o respeito do mundo.

Mas lembre-se, o verdadeiro cristão não compactua com o mundo. Cristo venceu o mundo, na verdade, o mundo não passa do estrado de Seus pés, apenas a orla de Suas vestes são o suficiente para encher o templo. "E o mundo passa, assim como a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." 1 João 2:17

Portanto, não espere o aplauso, nem tampouco a gratidão deste mundo. Ao invés dos holofotes, prefira a cruz, assim como os nossos irmãos da igreja primitiva. E venha, entre por essa porta que de fato é estreita, mas que conduz a vida, a fim de ouvirmos do Amado a tão esperada frase:

"Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Mateus 25:34



sábado, 2 de março de 2013

Uma comparação entre Jesus e Maomé




Abaixo está uma tabela mostrando algumas das principais diferenças entre Jesus e Maomé. Os muçulmanos reverenciam Maomé como o maior dos profetas, embora Jesus mostrasse claramente mais autoridade, mais educação e superioridade, coisas que Maomé nunca demonstrou em sua vida. Por que alguém iria querer seguir Maomé a Jesus? Sendo que Jesus afirmou ser divino, realizou muitos milagres, em tudo Ele foi verdadeiro, ressuscitou pessoas e levantou-se dos mortos, enquanto Maomé não fez nada disso? Na verdade, o túmulo de Maomé está ocupado com um corpo decomposto, enquanto o de Jesus está vazio. Maomé o fez para assassinar centenas de pessoas, espalhar a sua religião através da guerra, ele se casou com uma menina e fez sexo com ela desde que ela tinha nove anos e ensinou o ódio aos judeus e cristãos.

                            Jesus                                               Maomé
Assassinatos
Jesus nunca matou ninguém.

Maomé matou muitos.
Duração do
Ministério
Jesus ensinou apenas 3 anos e meio.

Maomé ensinou mais de 20 anos.
Escravos
Jesus não possuía escravos.

Maomé era dono de escravos.
Ouvir a Deus
Quando Jesus ouviu a Deus ele foi para o deserto, para ser tentado, e começou seu ministério com ousadia e determinação. (Marcos 1:14-15).

Quando Maomé ouviu a voz de Deus (supostamente através de um anjo), ele agiu como um covarde, era inseguro e queria cometer suicídio (Alcorão 74:1-5).
Identidade
Jesus afirmou ser Deus (João 8:24, 8:58) e homem. Jesus afirmou ser o único caminho, a verdade e a vida (João 14:6).

Maomé alegou ser um mero mortal.
Instruções
Recebidas
De Deus, o Pai (João 5:19).

Supostamente de um anjo.
Casamento
Jesus nunca se casou.

Maomé teve mais de 20 esposas e inclusive se casou com uma menina de nove anos de idade.

Ministério
Jesus recebeu seu chamado diretamente de Deus (Mateus 3:17).
 Jesus recebeu a sua comissão à luz do dia.

Maomé supostamente recebeu de um anjo (Gabriel).
Maomé recebeu as palavras dele na escuridão de uma caverna.
Milagres
Jesus realizou muitos milagres que incluíram cura de pessoas, acalmou uma tempestade com um comando e ressuscitou pessoas da morte.

A única coisa que foi supostamente milagrosa atribuída a Maomé foi o Alcorão.
Morte
Jesus morreu e ressuscitou dos mortos.

Maomé morreu e permanece morto em seu túmulo.
Mulheres
Jesus falou bem das mulheres.

Maomé disse que as mulheres eram menos inteligentes do que os homens (Hadith 3:826, 2:541), que a maioria das pessoas no inferno eram mulheres (Hadith 1:28,301, 2:161, 7:124), e que as mulheres poderiam ser vendidas.
Nascimento
Virginal
Jesus nasceu de uma virgem.

Maomé não nasceu de uma virgem.
Pecado
Jesus nunca Pecou (1 Pedro 2:22).

Maomé era um pecador (Alcorão 40:55, 48:1-2).
Lutas
Jesus nunca lutou.

Maomé passou a maior parte de sua vida lutando.
Profecia
Jesus cumpriu a profecia bíblica sobre ser o Messias.

Maomé não cumpriu qualquer profecia bíblica, exceto a profecia sobre os falsos mestres (Mateus 24:24).
Sacrifícios
Jesus voluntariamente deu a Sua vida por outros.

Maomé sempre salvou sua vida e fez com que outros fossem assassinados.
Vida
Jesus tinha o poder de tirar a vida, mas nunca o fez. Ao contrário, Ele deu a vida.
Ninguém morreu na presença de Jesus.

Maomé tinha o poder de tirar a vida de pessoas, mas nunca deu à luz a qualquer um.
Muitas pessoas morreram na presença de Maomé, que ele matou.
Voz de Deus
Jesus recebeu e ouviu a voz de Deus diretamente (Marcos 1:10-11)

Maomé não recebeu ou ouviu a voz direta de Deus. Pelo contrário, supostamente ele ouviu a de um anjo (Gabriel).

Definitivamente, não há qualquer comparação entre Jesus e Maomé. Maomé está tão distante que não pode ser comparado a qualquer nível remotamente perto ao de Jesus. Maomé é claramente inferior a Cristo.
Postagem original em inglês: carm.org

Veja esta postagem também em Espanhol e em Árabe 

Tradução livre por Hamilton Fonseca